Fundos com presença constante nas carteiras das seguradoras

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dview.us, Flickr, Creative Commons

Durante o último semestre do ano, os fundos de investimento mantiveram a sua presença estável nas carteiras de investimento afetas à cobertura das provisões técnicas do ramo vida e não vida da atividade seguradora em Portugal.

Os últimos dados semestrais divulgados recentemente pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP), demonstram também que, na generalidade, a constituição de ambas as carteiras, a 30 de junho de 2014, é semelhante ao final do ano passado. Os fundos de investimento, no caso do ramo vida, perfazem 10% dos portfólios, “peso” que se mantém desde o final de 2013. No término do primeiro semestre de 2014, estas carteiras tinham um património de 44,8 mil milhões de euros,  com as obrigações privadas a comporem 42% dos ativos, e a dívida pública 34%.

Estabilidade também no ramo não vida

No caso das carteiras de investimento dos ramos não vida, tal como desde setembro de 2013, os fundos de investimento no final de junho continuavam a ocupar uma percentagem de 9%. Dos 6,4 mil milhões de ativos reunidos nestes portfólios, a maior parcela pertence às obrigações privadas, com 30%. No entanto, estes ativos têm perdido investimento ao longo dos trimestres, já que há um ano atrás compunham 33% das carteiras do ramo não vida.

5,2 mil milhões em todas as carteiras

Contas feitas, no final dos primeiros seis meses do ano, os fundos de investimento somavam um total de ativos de 5,2 mil milhões de euros, compondo 10% de todas as carteiras da atividade seguradora, cujos ativos são representativos das provisões técnicas. A maior fatia dos produtos insere-se, obviamente,  nas carteiras vida ligados a fundos de investimento, onde perfazem 2,5 mil milhões de euros. Nas carteiras vida não ligados, os fundos de investimento têm um património de 2,1 mil milhões de euros, enquanto nas carteiras não vida o valor é de 566,3 milhões de euros.