Fundo da Schroders sobe mais um patamar

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mortimer?, Flickr, Creative Commons

Depois de ter anunciado nos primeiros meses do ano que os ativos sob gestão do Schroder ISF Global Multi-Asset Income atingiram os 4 mil milhões de dólares, no final do mês passado o valor já ultrapassava os 5 mil milhões de dólares. Regiões como a Ásia, Europa, América Latina e Médio Oriente foram os grandes impulsionadores do património sob gestão do fundo gerido pela Schroders, cuja data de criação foi meados de abril de 2012. No comunicado emitido pela entidade pode ler-se que “este marco destaca a forte procura de rendimentos de clientes a nível global, em particular neste contexto de modesto crescimento económico e baixas taxas de juro, a que acresce a tendência global de envelhecimento da população”.

Além disso, Carlo Trabattoni, Head of Pan-European Intermediary Distribution and Global Financial Institutions Group, suporte igualmente este crescimento patrimonial “num ambiente de pós-crise, com taxas de juro baixas, estímulos à economia e crescimento relativamente lento, com os clientes a procurarem alternativas para as suas soluções tradicionais de rendimento e isto é consistente com uma procura crescente por soluções globais de multi-ativos que diversificam o leque de oportunidades”. Assim, se impõe no horizonte de investimento o Schroder ISF Global Multi-Asset Income.

Gerido por Aymeric Forest e Iain Cunningham, o produto tem como objetivo oferecer um rendimento de 5% ao ano, sendo que esse rendimento terá de ser “sustentável através do investimento em ativos de alta qualidade”. Para Aymeric Forest, o fundo tem uma “carteira diversificada em termos de classes de ativos e regiões e é aplicada uma abordagem flexível e ativa, que permite a distribuição contínua do rendimento objetivo de 5% ao ano”.

As ações continuam a ser a classe de eleição e, neste ambiente de crescimento moderadomantemo-nos centrados no valor e nos dividendos. No que toca às obrigações e face à maior flexibilização por parte do BCE que tem levado o rendimento dos títulos europeus para mínimos históricos, temos reequilibrado a carteira com maior exposição a títulos investment grade dos EUA e Ásia”, continua.

Já sobre os mercados emergente, Aymeric tem uma visão muito positiva sobre esse segmento, sobretudo após a “retirada de fluxos resultante da redução dos estímulos nos EUA, que tem levado os gestores aumentar a exposição a estas regiões. “A nossa abordagem global e sem limitações tem permitido captar as divergências regionais de crescimento e concentrarmo-nos em oportunidades de rendimento sustentável”, conclui.