Finantia cresce na banca privada em 2019

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O Banco Finantia apresentou os seus resultados anuais, relativos ao passado exercício onde verificou um aumento dos seus resultados antes de impostos em 10% face ao verificado no ano anterior para os 47,8 milhões de euros, o que se traduz num resultado do exercício de 36 milhões de euros. A margem financeira atingiu os 61,4 milhões de euros (60,5 milhões de euros em 2018) e as comissões e outros proveitos cresceram dos 13,9 milhões de euros em 2018 para os 19,2 milhões em 2019.

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Banca privada

No relatório e contas a instituição financeira deixa claro que dado o contexto subsequente ao encerramento das contas, manteve uma postura conservadora e procurou consolidar as suas principais áreas de negócio, onde incluem mercado de capitais de fixed income, corporate banking, assessoria financeira e private banking. Sobre este último segmento, dá conta também de um aumento do número de clientes private numa conjuntura em que com o "impacto da política monetária imposta pelo BCE na economia, nos mercados financeiros e no sistema bancário, as expetativas no mercado são que as taxas de juro de curto prazo do euro permaneçam negativas até 2023", o que penaliza o "rendimento da poupança dos aforradores". 

O Banco Finantia viu assim a sua atividade de Banca Privada a crescer em Portugal e Espanha em 2019 apontando como referência os 940 milhões de euros em depósitos no final do ano, o que representa um crescimento de 5% face ao ano anterior. Esperam uma continuação do crescimento "a partir de meados do ano, com o alargamento e diversificação da gama de produtos e serviços", o que permitirá ao banco oferecer aos seus cientes "mais alternativas de investimento e obter um maior crescimento das suas comissões". 

No âmbito da estratégia comercial futura o banco aponta o alargamento da base de clientes, a diversificação dos produtos e serviços oferecidos e uma contínua melhoria dos meios digitais de facilitação interna e com o cliente, bem como a "divulgação da imagem de marca sempre com respeito pela qualidade e discrição que caracteriza o banco".

Finalmente, aponta a aposta no desenvolvimento da atividade através de plataformas eletrónicas que "permitiu mitigar o aumento da concorrência a que assistimos ao logo do ano nos vários mercados em que o banco está presente". O número de operações executadas eletronicamente aumentou 55% face ao ano anterior, o que teve como resultado uma melhoria da rentabilidade por transação. 

Outros dados

No relatório fica patente também um crescimento acentuado dos montantes na rubrica de depósitos e guarda de valores, que cresceram 48% em 2019, para os 418,67 milhões de euros. 

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