Fevereiro de inversão de tendência nos fundos mobiliários

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Sunova Surfboards, Flickr, Creative Commons

O segundo mês do ano configurou-se como um balão de oxigénio para a indústria de fundos mobiliários nacional. Segundo os dados mensais da APFIPP, os ativos geridos pelos fundos mobiliários experienciaram um aumento de 2,2% face ao mês de janeiro chegando assim aos 11.340,6 milhões de euros. Desde o início do ano a subida no montante gerido também é de 2,2%, enquanto que quando se olha para os últimos 12 meses se verifica uma diminuição de 1,6%.

No que toca ao panorama de subscrições e resgates, verificou-se o seguinte no mês em análise: registaram-se subscrições de 464 milhões de euros, enquanto que o valor de resgates se situou nos 292,1 milhões de euros. Responsável por um valor adicional de reembolsos – 13,8 milhões de euros – esteve a liquidação do fundo Luso Carbon Fund. Assim, o fluxo de saída total chegou aos 305,9 milhões de euros, o que se traduziu num saldo positivo entre entradas e saídas de 158,1 milhões de euros. Desde que o ano começou o saldo acumulado entre subscrições e resgates é também positivo no valor de 177,6 milhões de euros.

Algumas novidades no mês mais pequeno do ano

No mês de fevereiro o mercado nacional assistiu à criação de dois fundos de investimento: o IMGA Iberia Equities e o IMGA Iberia Fixed Income, da IM Gestão de Ativos, produtos que complementaram a gama ibérica da entidade. O primeiro está a cargo de Nuno Marques, enquanto o segundo é gerido por Duarte José.

 Para além da liquidação do fundo acima mencionado verificou-se ainda o desaparecimento de um outro fundo através de um processo de fusão. Falamos do NB Rendimento, fundo incorporado no produto NB Liquidez. O novo fundo da GNB Gestão de Ativos passou a designar-se de NB Monetário. Contas feitas, o número de fundos do mercado nacional permaneceu nos 170.

Outra das alterações teve que ver com a demoninação do nome da Banif Gestão de Activos. A entidade passou a designar-se Profile.