AXA WF Optimal Income: Múltiplas competências de investimento

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A entidade gestora AXA IM disponibilizou a seguinte informação acerca do fundo AXA WF Optimal Income, classificado com o selo Blockbuster pela Funds People:

1.Breve descrição do fundo

O sub-fundo é ativamente e discricionariamente gerido de forma a obter oportunidades nos mercados de ações e títulos de países da Europa. As decisões de investimento são baseadas numa análise específica macroecónomica de setores e de empresas. Os processos de seleção de títulos baseiam-se principalmente numa rigorosa análise do modelo de negócio das empresas, qualidade de gestão, perspetivas de crescimento e perfil geral de retorno e risco. A alocação do “fixed income” é gerido a fim de mitigar a volatilidade do retorno de títulos.

2. Principais diferenças face a produtos similares no mercado

Os nossos clientes dedicados ao AXA WF Optimal Income beneficiam das seguintes vantagens competitivas:

  • Acesso a múltiplas competências de investimento: direcionadas a partir da larga amplitude das capacidades de investimento da AXA IM a partir das várias classes para construir portefólios de multi-ativos que entregam retornos ajustados ao risco mais elevados. A equipa beneficia de “inputs” de investimento semanais do grupo Cross-Asset Allocation, assim como, da competência de pesquisa e investimento das equipas de Framlington Equities, de Fixed Income e de Research and Investment Strategy.
  • Uma equipa pequena e com experiência – O fundo é gerido por uma equipa pequena e flexível, com média superior a 26 anos de experiência. A equipa beneficia de “inputs” de investimentos semanais da Cross-Asset Allocation assim como da competência de pesquisa e investimento das equipas de Framlington Equities, de Fixed Income e de Research and Investment Strategy.
  • Uma alocação de ativos dinâmica e flexível – O fundo caracteriza-se pela sua flexibilidade de alocação de ativos entre ações europeias (incluindo empresas em crescimento, com dividendos altos e com visibilidade de lucros) e com títulos de “fixed income”. A porção do “fixed income” do portefólio fornece estabilidade, reduz a volatilidade e aumenta o perfil de risco/retorno do fundo.
  • Processo de investimento robusto, flexível e de sucesso: decisões críticas, alicerçadas por ferramentas robustas e quantitativas e modelos de alpha patenteados em conjunto com abordagens top-down e bottom-up. O objetivo é procurar retornos à escala global e nos vários horizontes de investimentos.
  • Geração de alpha através da seleção de títulos – O investimento em ações e em fixed income é gerido com o objetivo de gerar alpha da seleção de títulos. O risco tomado por parte da porção de ações é muito mais elevado, já que o fundo quer melhorar a competência de escolha de ações de Framlington Equities, a nossa principal competência de ações e o papel da alocação do fixed income é fornecer um retorno estável enquanto amortece a volatilidade da porção de ações.

Nos investimentos de ações em específico, a nossa escolha de alta qualidade provou-se ser benéfica para a nossa performance: a extração de ações excedeu consistentemente o seu indicador de performance (MSCI Europe) desde o lançamento do fundo.

  • Monitorização de risco integrada com diversificação - A monitorização de risco está presente em todas as etapas do processo de investimento. O objetivo é quantificar corretamente a distribuição do risco e as relações para efetivamente diversificar os títulos do fundo dentro das classes de ativos e dos fatores de risco inerentes.

3. Objetivo do investimento

O sub-fundo procurar atingir uma mistura de rendimento estável e um aumento de capital denominado em Euros ao investir num misto de títulos de ações e títulos de “fixed income” a longo prazo.

4. Limitações do investimentoO sub-fundo investe até 10% dos seus ativos em títulos emitidos por governos e empresas sediadas em países fora da Europa. O sub-fundo pode investir até 10% dos ativos líquidos em veículos de securitização ou equivalentes tais como, instrumentos de dívida titularizados, obrigações de dívida com garantia, obrigações de empréstimos com garantia ou outros ativos similares de qualquer moeda. O sub-fundo pode investir até 10% dos ativos líquidos em UCITS e/ou UCIs, incluindo “hedge funds” abertos.

Tipo de transação

Em circunstâncias normais, é normalmente esperado que a quantia destas transações não exceda a proporção do NAV do Sub-fundo abaixo indicada. Em certas circunstâncias, esta proporção pode ser mais elevada dentro do limite do máximo da proporção do Sub-Fundo NAV indicado na coluna da direita.

A quantia principal dos ativos do Sub-fundo que pode estar sujeita à transação pode representar um máximo da proporção do Sub-Fund Net Asset Value abaixo indicado.

Emprestar títulos a terceiros

Aproximadamente 25%

Máximo 100%

Pedir emprestados títulos de terceiros

Aproximadamente 25%

Máximo 50%

“Repurchase/reverse repurchase agreements”

Aproximadamente 10%

Máximo 100%

Total return swaps (unfunded)

0%

Máximo 35%

 

5. Benchmark e tracking error

Não aplicável.

6. Número de participações e turnover

Participações-

Ações - 91

Rendimento fixo- 208

Derivados- 4

Turnover - 30%(Média)

 

7.Política de risco

Controlos levados a cabo pela gestão do portefólio

A gestão de risco diária e sistemática está à responsabilidade dos gestores de portefólio que monitorizam especificamente as limitações do portefólio, os indicadores de risco, o risco de mercado e de liquidez com o apoio de várias ferramentas.

Para completar esta responsabilidade, o IPPEG mede e expõe o risco do relatório.

O IPPEG, normalmente, mede e reporta as seguintes métricas de risco diariamente: volatilidade, teste de stress, beta com ações etc.

O portefólio é “uploaded” para o UBS Delta para realizar este tipo de análise. O relatório do UBS Delta inclui, entre outros, classe de ativos, desagregação por país ou por moeda.

Enquanto o risco é cuidadosamente monitorizado e gerido diariamente pelos gestores de portefólio, o departamento de risco da AXA IM monitoriza o risco dos fundos de forma independente.

Controlos levados a cabo por serviços independentes

Cerca de 200 empregados com funções de monitorização e controlo trabalham nos departamentos de Operations, Investment Guidelines e Compliance and Risk Management na AXA IM.

Operações

No primeiro nível, um controlo operacional sistemático é feito pelo departamento de Operações, responsável pela qualidade dos dados e serviços fornecidos pelo “middle-office” e, em particular, pela informação relacionada com o portefólio. Este departamento tem como base três funções principais:

  • Gestores de “trading” garantem a integridade de fluxos de negócio entre “brokers” e o “middle office”.
  • Os controlers do portefólio garantem a integridade dos portefólios (incluindo o Net Asset Value dos portefólios). Os “controlers” de portefólio interagem de perto com os gestores de portefólio e com o “middle/back office”.
  • O departamento de Operações gere as relações com os nossos fornecedores e monitoriza a qualidade dos serviços fornecidos. Especificamente supervisiona as nossas relações diárias com o middle/back office que foram terceirizadas pelo State Street Bank. Os controlers trabalham de perto com as equipas de gestão, com os middle/back offices e com o departamento de risco.

Diretrizes do investimento

A equipa de diretrizes do investimento é responsável pela monitorização independente e pelos controlos sistemáticos dos fundos face às diretrizes estabelecidas pelo cliente, regulador ou por limites estabelecidos internamente. As exceções identificadas são relatadas à equipa de investimentos e aos serviços de controlo relevante.

Gestão Global de Riscos

Um controlo baseado num segundo nível de exceções independentes é realizado pela Gestão Global de Riscos que controla o mercado, o crédito e os riscos operacionais e de contraparte.

  • O Investment Risk Analysis and Standards é responsável pela identificação, análise, mitigação e controlo de segundo nível de investimentos e pela modulação de riscos dentro de cada competência. São responsáveis pela definição e validação das metodologias de risco de investimento e dos modelos de valorização utilizados pelo grupo AXA IM.
  • O Operational Risk Management é responsável pela identificação, monitorização, comunicação, avaliação e controlo de riscos operacionais pela organização assim como a recomendação e monitorização da mitigação.
  • Gestores de risco com experiência agem como gestores de risco independentes para competências específicas. Estes gestores fornecem conhecimentos sobre os principais riscos para o Global Risk Management para as equipas de gestão de investimentos da AXA IM.

 

Compliance

Compliance é outro controlo de função de segundo nível.

A AXA IM tem uma equipa de compliance global, responsável por estabelecer os padrões aplicáveis a todos os seus subsidiários. Os padrões relacionam ética profissional com procedimentos de controlo e compliance regulatório. O departamento de Compliance estabeleceu um Compliance Charter que reflete os princípios profissionais éticos seguidos pelos funcionários da AXA IM.

O Compliance é também responsável pela identificação, monitorização, comunicação, avaliação e controlo de riscos de segundo nível relacionados com compliance, legislação e regulamentação através da organização assim como alcançar as recomendações e a monitorização.

Auditoria interna

O terceiro nível de controlo, operado pela equipa de auditoria interna, fornece uma avaliação periódica e independente sobre a eficácia dos procedimentos e controlos da AXA IM. O comité de Audit and Risk, constituído principalmente por membros independentes, supervisiona os processos de controlo de risco assim como as demonstrações financeiras.

9.Política de liquidez

Gestão de risco de liquidez

O risco de liquidez do fundo é avaliado no lançamento e durante a vida do fundo. Todos os novos produtos lançados são considerados pela AXA IM Global New Business Committee (GNBC). Isto inclui uma avaliação da proposta por parte do departamento de risco. A sua avaliação de qualquer produto novo vai incluir a consideração de questões de liquidez. Em alguns casos, onde apropriado considerando a natureza, escala e complexidade do AIF ou do UCITS, limites de liquidez adequados podem ser implementados.

 

4.4.1 Metodologia de liquidez e output

4.4.1.1 Overview

Para aceder ao perfil de liquidez de um fundo e determinar as suas potenciais dificuldades para atingir as necessidades de caixa para a cobrir resgates e outras “liabilities”, o RM criou uma metodologia que dá uma pontuação, denominada Liquidity Portfolio Score (LiPS), a cada fundo. O LiPS mede a habilidade de fundo ser convertido em dinheiro dado o perfil de liquidez dos investidores (acesso via premissas de resgate) e o perfil de liquidez do portefólio (acesso via Daily Tradable Amounts (DTA) dos diferentes componentes). Os DTAs são calculados de acordo com as classes de ativos, volumes comercializados observados e caraterísticas dos instrumentos e ajustados de acordo com um fator que pode refletir a liquidez do mercado global sob stress e em condições normais. Os inputs utilizados para calcular o DTA são constantemente atualizados e as bases do cálculo são revistas regularmente e pelo menos anualmente.

4.4.1.2Teste de stress de liquidez

O sistema permite capturar a liquidez sob condições de stress. Isto pode ser feito através de:

  • “stressing the liability side” (resgate invulgar)
  • “stressing the asset side” (falta de liquidez a nível global no Mercado ou falta de liquidez ao nível de uma classe de ativos específica).

A metodologia interna permite alocar um cenário de stress à medida de cada portefólio.

4.4.1.3 Outputs

O sistema calcula várias medidas de liquidez. O principal output é o LiPS anteriormente apresentado, mas o sistema também calcula o tempo necessário para liquidar a percentagem do portefólio e a percentagem do dinheiro gerado para um horizonte específico sob condições normais e de stress.

  1. Processo

As monitorizações da liquidez de todos os fundos neste âmbito são realizadas semanalmente pelo departamento de gestão de risco. A monitorização do perfil de liquidez é baseada no limiar de alerta determinado para cada fundo em dois outputs de Liquidity Portfolio Score (LiPS): sob condições normais e de stress. Os resultados da monitorização de liquidez são analisados pela equipa AXA IM Risk Management com a ajuda gestor de portefólio se necessário. Com base na análise do resultado e quando considerado necessário, um plano de ação pode ser ativado e/ou um alerta intensificado de acordo com a administração local/global de Risks and Controls.

Quando aplicável, o controlo dos limites de liquidez segue o processo normal tal como outras diretrizes internas. Cada falha será reportada ao gestor do portefólio para ser corrigida e ultrapassada se necessário, de acordo com a administração local/global de Risks and Controls.

4.4.3 Foco na securitização

Esta classe de ativos é abrangida pela metodologia LiPS. O método de calibração é determinado por cada securitização de tipo de ativo a calcular pelo Daily Tradable Amount (DTA). A calibração é decidida com as equipas de investimento e com os traders. A calibração é revista regularmente de forma a capturar ciclos de mercado.

Como referido anteriormente, a AXA IM GNBC foca-se especificamente em novos portefólios que vão manter a securitização graças a potenciais questões de liquidez.

  1. Resgastes enormes

No caso de massivos resgates, o gestor de portefólio tem de avaliar se o fundo consegue enfrentar esses resgates. No caso de o fundo não estar numa situação em que possa cumprir as suas obrigações, podem ser ativados diferentes mecanismos (dependendo do prospeto do fundo).

Para os fundos que o Transfer Agent é BPSS (mais de 95% dos fundos franceses), Compliance e IRAS recebem um alerta no caso de o resgate líquido exceder os 10% do AUM do fundo.

A tabela seguinte estabelece o perfil de liquidez do fundo:

 

 

 

Nome do Portfolio

Tempo para liquidar 50%

Tempo para liquidar 75%

Tempo para liquidar 90%

Tempo para liquidar 100%

% Dinheiro

após 1 dia

% Dinheiro

após 5 dias

% Dinheiro

após 10 dias

% Dinheiro

após 25 dias

AXA WF Global Optimal Income

1

1

2

+250

88,05 %

97,02 %

98,67 %

99,26 %

 

 

  1. Cobertura cambial

O gestor de portefólio faz a cobertura da exposição cambial numa base discricionária.

  1. Uso de derivados

O gestor de portefólio do fundo usa derivados para os seguintes objetivos:

  • Futuros de taxas de juro para gerir a duração
  • Futuros de índices de ações para gerir a exposição a ações
  • Forex forwards para gerir a exposição cambial

 

Uso de derivados e SFTs

O Sub-fundo pode usar derivados para uma gestão eficiente do portefólio e dos investimentos.

Os derivados podem incluir:

  • Total return swaps (TRS incluindo transação de índice TRS) ou outras transações financeiras de derivados com características similares para transferir para uma contraparte, ou receber de tal contraparte, o retorno total de um tipo de ativo único ou de cabaz de ativos a nível mundial em títulos, índices, obrigações governamentais, obrigações de empresas, obrigações convertíveis, bens imobiliários e índices de volatilidade em troca do retorno total dos pagamentos de taxas de juro.
  • Credit default swaps (CDS).

Tais derivados com índices subjacentes não têm custos de rebalanceamento significativos.  Em casos de condições de mercados excecionais a exposição do emitente único de um índice subjacente, num mercado regulado específico ou num mercado monetário, o índice de referência pode ser concentrado e um emitente desse índice de referência pode ser em grande medida dominante no seu mercado de referência.

Todo o uso de derivados será consistente com os termos do “More about Derivatives and Efficient Portfolio Management”. O sub-fundo pode usar (i) SFTs relacionados, mas não limitados a obrigações e títulos como parte de uma gestão de portefólio eficiente, cobertura e/ou investimentos e (ii) total return swaps relacionados, mas não limitados a ações únicas ou cabaz de ações em títulos, índices, obrigações governamentais, obrigações de empresas, obrigações convertíveis, bens imobiliários e índices de volatilidade como forma de atingir o objetivo da gestão, ambos dentro dos limites indicados na tabela acima. Portanto, podem incorrer comissões de corretagem e custos de transação relativos a tais técnicas que serão revelados no relatório anual.

A exposição global do sub-fundo será monitorizada ao utilizar a medida Value-at-Risk (VaR) com um VaR máximo de 3,40%, com um horizonte de 5 dia úteis e com 95% de parâmetros de confiança o que corresponde a um VaR de 9,62% com 20 dias úteis e parâmetros de confiança de 99% sob a distribuição normal de pressupostos VaR. O gestor do investimento espera que o nível de alavancagem do sub-fundo se baseie na soma da abordagem teórica que será entre 0 e 3. Porém, chama-se a atenção do investidor para o facto de que o nível efetivo da alavancagem do sub-fundo pode ser mais elevado do que o nível de alavancagem acima estabelecido devido às condições do mercado.