O mais recente relatório publicado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património demonstra que o montante total de ações nacionais detidas pelos fundos de investimento estabilizou durante os meses de abril e maio deste ano. Segundo os dados avançados, o montante fixou-se nos 188 milhões de euros. Não obstante, olhando para a evolução do montante desde o início do ano verifica-se um reflexo do período de instabilidade nos mercados acionistas: em janeiro deste ano, o valor ascendia a 191 milhões de euros, tendo caído para 185 milhões de euros em fevereiro e para 183 milhões de euros em março.
Quanto ao valor da posição dos fundos de investimento nas 20 maiores empresas nacionais, este desceu de cerca de 159 milhões de euros em abril para pouco mais de 156 milhões de euros em maio, ainda que o número total de ações detidas tenha aumentado.Por outro lado, a percentagem de capitalização bolsista subiu pela primeira vez nos últimos 12 meses, passando de 0,12% para 0,13%.
Fonte: APFIPP, maio de 2018
Cofina continua a ser a empresa com maior peso dos FIM no capital
No que diz respeito à posição dos fundos de investimento mobiliário no capital das 20 maiores empresas nacionais, parecem existir poucas alterações. Dito isto, a Cofina SGPS mantém-se como a empresa que maior peso dos fundos de investimento no capital apresenta, com 7,53% do total – o que representa cerca de 4,46 milhões de euros. Seguem-se a Novabase e a Impresa SGPS, cuja preponderância dos fundos no capital é de 5,80% e 5,71%, respetivamente.
Cotadas nacionais com maior participação por parte dos FIM
Fonte: APFIPP, maio de 2018
Já em termos de investimento absoluto, o BCP surge em posição de destaque, uma vez que os fundos de investimento nacionais detêm ações do banco português no valor de cerca de 20,9 milhões de euros. De seguida surge a SONAE SGPS, que conta com mais de 18 milhões de euros. O terceiro e o quarto lugar são ocupados pela Jerónimo Martins SGPS e pela NOS SGPS, cujo montante ascende a cerca de 14,7 milhões de euros e 14,4 milhões de euros, respetivamente.
Cotadas nacionais com maior volume investido por parte dos FIM
Fonte: APFIPP, maio de 2018 (em milhões de euros)