Emergentes precisam de mais reformas estruturais

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Ru Leamon, Flickr, Creative Commons

O Comité Permanente de Risco Sistémico e Estudos e o Departamento de Investigação, da IOSCO redigiram o documento e identificaram os principais riscos, num perspetiva sistémica, sendo que existem quatro: Riscos relacionados com um ambiente de taxas de juro reduzidos; Riscos relacionados com a gestão de ativos; Riscos relacionados com o mercado de derivados e Riscos relacionados com o fluxo de capitais dos mercados emergentes.

Emergentes e as reformas estruturais

“Os mercados emergentes precisam de mais reformas estruturais”, segundo a IOSCO. Estas reformas estruturais ajudam a tornar os seus mercados mais resilientes, testemunham a volatilidade que tem acontecido nos últimos meses.

Também as politicas monetárias expansionistas estão a preocupar a Organização Internacional das Comissões de Valores já que estas políticas  podem criar ”riscos potenciais para os mercados de valores mobiliários”.
O relatório mostra, ainda, que “as economias emergentes sofreram entradas de capital significativas na era pós-crise. Os títulos de dívida e empréstimos não-bancários superaram o investimento estrangeiro direto e os empréstimos bancários como a principal fonte desses fluxos de capitais”, como se pode ler.
A IOSCO publica, também, que as políticas monetárias expansionistas têm reduzido as taxas de juros até o ponto de tornar as taxas reais negativas. "Embora essas políticas possam ajudar a estimular a economia real , os efeitos spillover podem criar riscos potenciais para os mercados de valores mobiliários".