“Efeito Julho” sem impacto na exposição a fundos nas carteiras das gestoras de patrimónios

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d o l f i, Flickr, Creative Commons

No final do mês de julho, as gestoras de patrimónios tinham sob gestão mais de 56.767 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 200 milhões de euros face ao mês anterior, pode ler-se no relatório mensal publicado pela APFIPP.

Entre as categorias de investimento das carteiras de gestão de patrimónios, os fundos de investimento foram os únicos que viram a sua posição crescer, sendo essa valorização na ordem dos 2,89%.

Depois de ter ultrapassado os 5 mil milhões de euros, esse valor está consolidado tendo fechado o sétimo mês do ano com mais de 5.150 milhões de euros. Deste valor, a maior fatia dirige-se para fundos domiciliados na União Europeia. Nesta região, o valor já superou os 2,5 mil milhões, representando praticamente 2,5% do total da carteira das gestoras de patrimónios.

Ainda dentro dos fundos de investimento, o investimento em fundos nacionais também cresceu, embora de forma mais modesta, atingindo os 1.807 milhões de euros, ou seja, 3,18% da carteira.

Valores mobiliários nacionais caem praticamente 50%

A turbulência no mercado nacional no mês passado fez com que a presença de valores mobiliários nacionais se reduzisse para metade. Mesmo com uma queda dos 19,4 para os 10 mil milhões de euros nos valores mobiliários nacionais, em todo o investimento sobre valores mobiliários a redução foi inferior a 1%, em grande parte devido ao aumento do investimento feito em países como Itália, Reino Unido e Hong Kong.