Representativa de uma fatia relevante nas carteiras dos diferentes segmentos de gestão de ativos em Portugal, a dívida pública ocupa um papel importante na construção de carteiras que proporcionem rentabilidades adequadas ajustadas ao risco. E dentro desta classe de ativos, é a dívida pública nacional que mais pesa nas carteiras de investimento. Importa então perceber como tem evoluído o stock da mesma, especialmente à luz de um contexto de mercado em que as yields mostram querer seguir um caminho inverso ao que seguiram nos últimos cinco anos.
Dados do Banco de Portugal relativos a janeiro mostram que a dívida pública nacional situou-se em 243,6 mil milhões de euros, aumentando 1,0 mil milhões de euros relativamente ao final de 2017. "Para este aumento contribuiu o acréscimo dos títulos de dívida pública (2,2 mil milhões de euros), parcialmente compensado pelo reembolso antecipado de aproximadamente 0,8 mil milhões de euros de empréstimos concedidos pelo Fundo Monetário Internacional no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira", pode ler-se na divulgação do Banco de Portugal. Os ativos em depósitos das administrações públicas aumentaram 0,7 mil milhões de euros, pelo que a dívida pública líquida de depósitos das administrações públicas registou um aumento de 0,3 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 223,3 mil milhões de euros.
