“Desfecho adiado”

Segunda os especialistas do BPI, “os potenciais momentos de tomada de decisões inequívocas e definitivas no âmbito do projecto do euro têm sido sucessivamente adiados, com custos para o crescimento. A turbulência nos mercados financeiros internacionais, onde emergem movimento de (ir)racionalidade extremada, aliam-se ao esforço de desalavancagem e de consolidação orçamental em muitas económicas desenvolvidas, afectando os indicadores da actividade à escala global.”

Esta situação leva a que simultaneamente o sentimento geral dos agentes económicos seja de dúvida e receio “de uma crise sistémica com consequências imprevisíveis”.

A equipa do BPI considera “que os activos com maior risco continuarão a ser penalizados, enquanto não se vislumbrar uma direcção mais concreta dos acontecimentos na Europa.”