Décima edição do Doclisboa começa hoje com propostas de reflexão

A décima edição do Doclisboa começa hoje, com a exibição de cinco documentários, em três salas diferentes, em Lisboa.

Destaque para a sessão de abertura, com “A Última Vez que vi Macau”, (Portugal, França/2012), de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, “um filme que se constrói num plano de contaminação entre as memórias e fantasias de infância” de Guerra da Mata e “a procura documental dos vestígios de uma presença em Macau”, através de uma “ficcionalização dessa procura”, como refere a organização do festival na descrição do filme.

“A Última Vez que Vi Macau” teve estreia mundial na Competição Internacional da 65ª edição do Festival de Locarno, e está integrado no Doclisboa na Competição Internacional – Longas. É exibido hoje, pelas 21h30, no grande auditório da Culturgest.

Também na Culturgest, mas no pequeno auditório, passa, pelas 22 horas, “Milos Forman: what doesn’t kill you...” (República Checa(2009), de Milos Smídmajer, incluído na secção Retratos.
No mesmo dia são ainda exibidos dois documentários no Cinema Londres  e outro no Nimas. No Londres passam “Age is...” (França, Reino Unido/2012), de Stephen Dwoskin, integrado na secção Riscos, pelas 21h15 (sala 2); meia hora depois é exibido (sala 1) “Nuclear Nation” (Japão/2012), de Atsushi Funahashi, que está incluído na secção Investigações.

No Nimas é exibido, pelas 21h30,  “Tomorrow we move” (Bélgica, França/2004), de Chantal Akerman, integrado na retrospectiva da sua obra. Este filme, assim como “A última vez que vi Macau” só serão exibidos hoje, enquanto os restantes podem ser visto em outras sessões, em dias posteriores.

O programa do DocLisboa’12 termina dia 28 de Outubro, e encerrará com “Cesare Deve Morire” (Itália/2012), de Paolo e Vittorio Taviani, vencedor do Urso de Ouro na 62ª edição da Berlinale.