Como tem sido 2018 para os PPR?

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O panorama da oferta de PPRs em Portugal de associadas da APFIPP, seja no formato de fundo mobiliário, seja produto de seguro, agrega um conjunto de 39 produtos (três deles capital garantido). Desde produtos mais agressivos a mais defensivos, passando pos estratégias flexíveis, a oferta é vasta e muito diversificada.

Contudo, diferentes abordagens de investimento resultaram em diferentes resultados num ano que trouxe de volta a volatilidade para os mercados de ações e obrigações.

Neste sentido, desde o início do ano (e com referência a dia 11 de maio), o que vemos é que apenas metade da oferta apresentou resultados positivos e um fundo em específico destaca-se pelos excelentes resultados, assumindo um nível de risco no período em linha com a mediana do conjunto dos PPR. Falamos do F.P. PPR BIG Taxa Plus, gerido pela equipa do BiG e com gestão técnica e administrativa a cargo da Futuro. Com uma abordagem balanceada com uma gestão orientada para a preservação do capital investido numa perspetiva de investimento a longo prazo do BiG destacam que é um produto apropriado para investidores com alguma tolerância ao risco. A rentabilidade obtida desde o início de 2018 foi de 3,55%.

Segue-se o fundo mobiliário NB PPR, com um retorno na ordem dos 1,81% no mesmo período. O nível de risco, à semelhança da estratégia do BiG, é o nível 3, o que na escala da APFIPP representa uma volatilidade de entre 2 e 5% no período em análise. O fundo é gerido pela GNB Gestão de Ativos

A fechar o trio de fundos com maior rentabilidade, o fundo mobiliário Optimize Capital Reforma PPR Acções, gerido pela Optimize Investment Partners, obteve em 2018 uma rentabilidade de 0,84%, embora com um nível de risco superior (entre 5% e 10%).

De realçar que entre os fundos PPR com garantia de capital, o PPR Vintage +, comercializado pelo Banco Best e sob a alçada da GNB Fundos de Pensões, obteve uma rentabilidade de 1,10% no período com um nível de risco inferior a 2%.

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