O terceiro trimestre de 2017 foi marcado pela constituição de quatro fundos de pensões, de acordo com os dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Três destes fundos de pensões são fechados, dois deles resultado da extinção de duas adesões coletivas cujas responsabilidades e património foram transferidos para os dois novos fundos, e outro em consequência da extinção de quota‐parte do património de um associado do fundo de pensões fechado. Foram também criados um fundo de pensões aberto de adesões coletivas e individuais e um fundo de pensões PPR.
Fonte: ASF, setembro 2017
Durante este período, foi extinto um fundo de pensões fechado e 18 adesões coletivas, das quais apenas duas foram por transferência para dois fundos de pensões fechados constituídos em simultâneo e as restantes foram transferidas para outras adesões coletivas. Em contrapartida, foram efetuadas 52 novas adesões, repartidas por 27 fundos de pensões abertos. Esta evolução permitiu que o número de adesões coletivas aumentasse face ao final do ano passado (de 836 para 870), crescimento que também decorreu no total de fundos fechados e abertos (de 219 para 223). No entanto, a repartição do montante total dos fundos de pensões por tipo de fundo não tem sofrido variações ao longo dos trimestres.
Fonte: ASF, setembro 2017
No que respeita às contribuições dos associados e participantes, face ao mesmo período do ano passado, verificou-se um aumento de 53,8% no total dos fundos de pensões. De acordo com a ASF, esta evolução foi causada em grande parte pela necessidade de alguns associados efetuarem contribuições extraordinárias com vista a repor o financiamento das responsabilidades e devido ao início de um plano de benefícios de saúde. Já o montante dos benefícios pagos decresceu 9,1% face a setembro de 2016 devido à diminuição das remições pagas em adesões individuais a fundos de pensões abertos.
Fonte: ASF, setembro 2017