Como e com que frequência um institucional avalia os fundos que tem em carteira?

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ryanmilani, Flickr, Creative Commons

Os investidores institucionais tendem a avaliar o comportamento dos fundos de investimento que têm em carteira de maneira relativamente frequente. É o que revela o primeiro estudo sobre a indústria de gestão de ativos britânica, realizado pela Financial Conduct Authority (FCA), que mostra que 60% dos investidores institucionais avaliam os resultados conseguidos pelos gestores mais de uma vez ao ano, enquanto que 30% fazem-no uma vez a cada seis meses. Só um em cada dez reconhecem que examinam os resultados dos fundos com uma frequência superior ao ano (ver gráfico 1).

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O método mais habitual utilizado pelos investidores para avaliar os resultados conseguidos pelos fundos é serem eles próprios a realizar essas análises, nem que seja pela comparação das rentabilidades geradas pelas estratégias face a um índice de referência. O que é mais comummente empregue pelos investidores institucionais é ter em consideração as rentabilidades geradas pelos fundos. Muitos também confiam nos consultores para levar a cabo as avaliações, assim como nos relatórios anuais das gestoras de ativos. Contratar um terceiro para que faça esse trabalho de análise é algo menos habitual (ver gráfico 2).

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A análise das rentabilidades líquidas que os produtos geraram é para os investidores institucionais algo muito importante, independentemente de qual o património que tenham. Contudo é evidente que dão uma maior importância, quando o volume gerido é menor.  

Segundo o estudo realizado pela FCA, para os clientes maiores, assegurarem-se de que os gestores do fundo se ajustam ao que as informações dizem (ou seja, que cumprem o seu mandato) é algo mais importante do que para os institucionais com patrimónios mais baixos.