Certificados de Reforma: valor de mercado cresceu 7% em doze meses

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Moctagon Jones, Flickr, Creative Commons

Uma forma de investimento diferente dos fundos de investimento é através dos Certificados de Reforma. Trata-se de um produto gerido pelo Estado e destina-se “à concretização dos objetivos do Regime Público de Capitalização e contém duas carteiras autónomas, sendo a carteira da fase de acumulação destinada à maximização do valor capitalizado das contribuições dos aderentes”, segundo se lê na política de investimento dos Certificados de Reforma. Em termos de alocação de ativos, a Dívida Pública terá de ser, pelo menos, 50% da carteira, com a Dívida Privada a não poder exceder os 40%. Já as ações podem estar representadas, num máximo de 25% da carteira.

No mês de janeiro o valor de mercado dos Certificados de Reforma atingia mais de 36,959 milhões de euros, um valor mais baixo do que o registado em dezembro, onde se situou em 36,965 milhões de euros. No entanto, o valor atingido no mês passado é o segundo maior dos últimos doze meses.

Face ao mês de janeiro de 2015, verificou-se um aumento de 7,13%, o que em termos monetários representa um crescimento de quase 2,5 milhões e euros.

Valorização de 3,31% em três anos

Analisando ao pormenor as valorizações, verificamos que nos últimos 36 meses a subida situa-se em 3,61%, sendo que desde do início é de 3,69%. Já nos últimos doze meses a evolução é negativa, na ordem dos 1,38%.

Dívida com presença superior a 80%

No que toca aos ativos presentes em carteira, a Divida OCDE ex-Portuguesa domina a carteira, com uma ‘fatia’ superior a 55%, ou seja, mais de 20 milhões de euros. Já o valor investido em Dívida Pública Portuguesa ascende a 9,5 milhões de euros, ou seja, mais de 25% da carteira.

Relativamente às ações, esta representam 18,6% do investimento, ou seja, mais de 6,8 milhões de euros.

Evolução do valor de mercado nos últimos doze meses

Fonte: Segurança Social