Categorias: as melhores em setembro

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Patrick Ostertag, Flickr, Creative Commons

A morningstar compilou os dados de 243 fundos, disponíveis em Portugal pelas gestoras em território nacional e dividiu-os em mais de 30 categorias. Sob gestão, os mais de 240 fundos somavam quase 17 mil milhões de euros no final de setembro, o que representa mais de 10% do PIB português em 2012, segundo os dados do Pordata.

Mercados emergentes recuperam em setembro

Os fundos de categoria “mercados emergentes” dominam nas rendibilidades em setembro, sobretudo devido à recuperação do mercado brasileiro nos últimos meses. Enquanto que a média, dos 243 fundos, no últimos mês foi de 1,39%, os fundos emergentes atingiram o 6,27%, sendo que a categoria “Ações Brasil” atingiu os 6,38%.

Também as obrigações dos mercados emergentes atingiram estão no topo, com um rendibilidade em setembro de 5,24%. Também a zona asiática foi benéfica para os investidores, com a categoria de ações do Japão a crescer 4,59%.

Já as ações do sector da comunicações  obtiveram o melhor resultado do mês, com uma rendibilidade de 7,6%.

Setor financeiro em destaque

Nos últimos seis  meses, a média dos fundo, calculada pela morningstar, atingiu os 1,04%. No período, o sector financeiro obteve rendibilidades de 14%, sendo seguido pelas ações europeias (7,4%), dando um sinal claro que a recuperação europeia segue no caminho certo, ainda que num passo lento.

Também no último ano, o sector financeiro vem em destaque, com uma rendibilidade de 25,8%, mostrando que o ano de 2013 tem sido favorável para o setor.

EUA dominam nos prazos mais alargados

Alargando o prazo para os três e cinco anos, verificamos que o mercado norte-americano foi o que mais força deu às carteiras de investimento. No último triénio, a categoria “US Equity Larg Cap Growth” teve uma rendibilidade média de 12,79%. Já  “US Equity Large Cap Blend”, fixou-se nos 9,75%.

Já nos últimos cinco anos, as ações do sector da saúde dominam com uma rendibilidade média de 10,9%. As empresas norte-americanos de grande capitalização e de crescimento tiveram uma rendibilidade de 8,78%.

Já na última década, quem detém a categoria asiáticas, excepto Japão, obteve rendibilidades na ordem dos 10%. Também os mercados emergentes atingem valores altos, com a rendibilidade média de 6,4%, já incorporando a desvalorização em 2013 do mercado brasileiro.