Carteiras sem grande rotação mas menos fundos no fecho de julho

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ecstaticist, Flickr, Creative Commons

Sétimo mês do ano: um mês de volte-face, um mês atípico, conforme já tivemos oportunidade de noticiar em linha com entidades oficiais do sector e trinte e um dias em que a volatilidade foi palavra de ordem. Apesar disso, a rotação das carteiras não foi muito evidente, depois de vários meses em que as mudanças foram mais notórias.

Segundo o relatório mensal sobre os fundos de investimento mobiliários (F.I.M.), publicado pela APFIPP, os fundos de ações mantiveram-se praticamente na mesma em relação ao mês anterior. Em número de fundos, este mantém-se nos 55 desde do início do ano, enquanto  a exposição a ações internacionais permaneceu inalterada nos 65%. Já o investimento em ações nacionais cresceu um ponto percentual, fixando-se em 27%.

Para os fundos com ações a tendência foi praticamente a mesma dos fundos de ações. Houve uma ligeira redução na exposição da carteira a ações internacionais (um ponto percentual) para os 32%, enquanto que a percentagem de liquidez cresceu em igual proporção para os 11%. As ações nacionais mantiveram a sua exposição inalterada, nos 11%.

Na totalidade dos fundos mobiliários nacionais, a maior diferença reside no número de produtos que evoluiu de 239 para 234 fruto de quatro liquidações e uma fusão. Assim, no mês de julho foram extintos, em grande parte devido ao facto dos produtos terem alcançado a maturidade pré-definida aquando da sua constituição, os fundos BPI Obrigações Portuguesas - FEI, CA Rendimento Mais - FEI, CA Rendimento Mais II - FEI e Santander Gestão Private Liquidez. Além destas liquidações, registou-se uma fusão por incorporação do Millennium Prestige Conservador que incorporou o Millennium Multi Assets Selection.  

Fonte: APFIPP a 31 de julho