Caixagest ganha quota de mercado nos fundos mistos

Fruta, amor, limão
milena mihaylova, Flickr, Creative Commons

O período compreendido entre o início de 2018 e o final de janeiro de 2019 foi positivo para os ativos sob gestão em fundos de alocação portugueses. Se a análise efetuada aos fundos monetários e de tesouraria mostra que estes perderam uma quantidade significativa de ativos durante esses 13 meses, os dados relativos aos fundos mistos mostram qual terá sido uma das categorias que absorveu muito desse apetite pelo risco, tendo visto os seus ativos crescer mais de 350 milhões de euros no período. 

No entanto, os ativos não foram para as entidades gestoras de forma uniforme, e uma, em particular, verificou um aumento significativo do património em fundos mistos, abarcando uma quota de mercado a 31 de janeiro de 2019 seis pontos percentuais superior à que detinha no final de 2017. Falamos da Caixagest. A entidade viu todos os seus fundos mistos crescer no período, mas também lançou uma nova gama, os fundos Caixa Wealth, que aparentemente pouco ou nada canibalizaram a oferta já existente. Fecha o período com uma quota de mercado em produtos de alocação de 21,7%, imediatamente a seguir à terceira posição do ranking, a IM Gestão de Activos, com 21,8%.

Foram exatamente a segunda e terceira posições da tabela que viram a sua quota de mercado recuar significativamente durante o período. Isto, muito embora o valor absoluto dos ativos não ter variado de forma expressiva. Desta forma, no final de janeiro, a BPI Gestão de Activos agrupava uma quota de mercado de 21,9% nos fundos mistos, seguida da já referida IMGA. 

A líder da tabela, a Santander Asset Management, viu a quota de mercado neste segmento recuar 0,8% para os 26,1%, mantendo-se, no entanto, como a líder destacada. 

Entre as entidades mais pequenas, o destaque vai para a Invest Gestão de Ativos que, com um único fundo misto na sua oferta, cresceu a sua parcela do mercado de 0,6%, para 0,9%.

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