Brasil avança ao nível da oferta de ETFs

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LSchwimmer, Flickr, Creative Commons

Na indústria brasileira os investidores institucionais já são os responsáveis pela maior parcela do mercado de ETFs de renda variável (ações) que hoje estão disponíveis no país. Segundo refere a publicação brasileira Investidor Institucional, espera-se um crescimento nesta fatia dos institucionais, principalmente a partir do próximo ano, altura em que se prevê um maior número de novos ETFs de renda fixa (obrigações).

Carlos Massarú, presidente da BBDTVM, afiança à publicação brasileira que não sabe em concreto como será a colocação no mercado, mas que na entidade estão a preparar-se para “participar de um processo dessa natureza para podermos atuar no mercado de ETFs”.

Crescimento “passo a passo”

O responsável acrescenta também que “tanto pelo ativo do ETF como pelo público que o produto pretende atingir, entendemos que temos uma condição bastante competitiva”. O presidente da BBDTVM acredita no entanto que o processo de crescimento dos ETFs de renda fixa deve ser gradual, tal como aconteceu com os de renda variável.

Outra entidade que irá entrar no segmento de ETFs, segundo noticia o meio de comunicação, é a Caixa Económica, que se encontra a estudar as opções de produtos. “Acredito que devem começar com os índices da família IMA, mas ainda não temos certeza”, diz Alenir Romanello, superintendente nacional de Desenvolvimento de Produtos para Ativos de Terceiros da Caixa.

Note-se que no país existem 3 mil milhões de reais de património líquido nos ETFs, dos quais 37,3% pertencem aos institucionais, seguindo-se as instituições financeiras e as estrangeiras, com 28,6% e 23,5%, respetivamente.