Bolsa portuguesa fecha semana no vermelho

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Artemuestra, Flickr, Creative Commons

A terceira semana de Dezembro fechou em terreno negativo para toda a Europa. 

Nuno Marques, gestor de fundos na Banif Gestão de Activos comentou que "vivemos mais uma semana negativa para os mercados accionistas europeus com o Euro Stoxx50 negativo em 1,95%, tendo os mercados ibéricos conseguido uma performance melhor que o índice de referência: Ibex -1,36% e PSI-20 -0,08%".

Esta sexta-feira, na bolsa nacional, o cenário foi de queda (-0,46% para os 6.349 pontos). Das 20 cotadas que compõem o índice, nove destcaram-se pela positiva con a Zon Optimus a registar a maior subida de 1,37% para os 5,414 euros. Do lado contrário, dez sofreram quedas, sendo a mais acentuada a do BES que recuou 2,80% para os 0,971 euros. 

Por sectores, no financeiro, o panorama foi misto com o BPI a subir 0,95% para os 1,172 euros, o ESFG a avançar 0,50% para os 4,999 euros e o Banif a manter-se inalterado nos 0,009 euros. Além do fecho no vermelho do Banco Espírito Santo já mencionado, também o BCP viu o valor das suas ações descer 1,18% para os 0,143 euros. 

Entre as energéticas, a EDP Renováveis liderou a valorizar 1,21% para os 3,85 euros, a REN progrediu 0,40% para os 2,234 euros e a Galp subiu 0,30% para 11,530 euros. Em sentido oposto, a EDP fechou a última sessão da semana a perder 0,19% para os 2,641 euros. 

Nas telecomunicações, as boas notícias vieram da Zon Optimus, como referido, e da Sonaecom que ganhou 1,02% para os 2,572 euros. A Portugal Telecom resvalou 1,04% para os 3,230 euros. 

Finalmente, entre as retalhistas, a Sonae SGPS encerrou em terreno negativo, a desvalorizar 1,17% para os 1,010 euros enquanto a Jerónimo Martins subiu 0,25% para os 14,100 euros.

Numa visão global da semana, Nuno Marques disse "quanto ao mercado nacional gostaria de realçar o BCP (+5.38%), que continuou a sua tendência positiva iniciada no mês de Outubro, a Semapa (+2.86%), a reflectir em mercado a resolução do conflito entre accionistas, e a Zon Optimus (+2.73%), impulsionada por actividade de consolidação do sector na Europa. Pela negativa destaque para algumas empresas com maior exposição aos mercados globais como a Altri (-10.31%), a Mota-Engil (-2.84%) e a Portucel (-1.86%), penalizadas por um ambiente de risk off ao longo da semana. No âmbito internacional apenas destaco a melhor performance dos mercados accionistas norte americanos quando comparada com os mercados europeus nas últimas duas semanas".