Bolsa portuguesa fecha a desvalorizar quase 1%

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Traves Aficionado, Flickr, Creative Commons

O índice português voltou a cair neste final de sessão de quarta-feira,  desvalorizando 0,95%  para os 6.322,290 pontos.

Nas restantes congéneres europeias o cenário foi idêntico já que Madrid caiu 0,33%, Paris 0,56 % e Frankfurt 0,24%.

José Barroso, do Ppoular Gestão de Activos, refere que "as praças europeias iniciaram a sessão em terreno negativo, a excepção foi a bolsa nacional que abriu no verde, consequência da apresentação dos resultados trimestrais da Portugal Telecom e que foram melhor do que o esperado. No entanto com o decorrer da sessão o PSI20 perdeu força encerrando o dia no vermelho, acompanhando assim a tendência que se verificou nos restantes índices europeus, pelo segundo dia consecutivo. Esta recente tendência nos mercados foi hoje reforçada pelos comentários do Governador do Banco de Inglaterra nos quais colocou a hipótese de pode vir subir a taxa de juro do país (actualmente nos 0,5%) mais cedo do que o previsto"

Na NYSE Euronext Lisboa foram 14 as empresas a cair e  apenas 4 a valorizar.  

No verde ficaram a EDP, que valorizou 0,15% e a EDP renováveis que conseguiu crescer 1,19%, para os 2,719 euros e 4,068 euros, respetivamente. O final de sessão foi também positivo para a construtora Mota-engil que cresceu 0,74% para os 3,813 euros.  A Semapa por seu lado valorizou 0,58%.
 
Na banca, que terminou totalmente o vermelho, a maior desvalorização pertenceu ao BCP que caiu 2,54%. O BES também no vermelho desvalorizou 2,12%.
 
A maior desvalorização do dia pertenceu ao à Zon Optimus que caiu 4,12% para os 4,814 euros. A Sonaecom por seu lado caiu 3,78% para os 2,340 euros.
José Barroso acrescentou também que "nos EUA os índices também abriram no vermelho respeitando a tendência europeia. A questão que continua a estar na ordem do dia, no outro lado do Atlântico, é perspectivar quando vai ser iniciado a retirada do QE3 e à medida que vão saindo dados macroeconómicos favoráveis à retirada do programa, isto tem vindo a aumentar o receio que o início ocorra antes daquilo que está previsto (Fevereiro/Março de 2014)".