BlackRock lidera as vendas de fundos na Europa em Junho

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NineL', Flickr, Creative Commons

A pesquisa da Lipper sobre os fundos de investimento na Europa, mostraram alguns resultados interessantes. A 30 de junho de 2013, a BlackRock era a líder em vendas de produtos de longo prazo (excluindo dinheiro), com 1.700 milhões de euros em subscrições durante o mês. Em segundo lugar aparece o Banco Popolare Sociedade Cooperativa (800 milhões de euros) e a fechar o pódio a Stardard Life, com 700 milhões de euros. Em termos médios, nos últimos dez anos, a BlackRock ocupa o terceiro lugar, com 7.797 milhões de euros, estando atrás da PIMCO e da Franklin Templeton Investments, segundo o relatório anual da Lipper.

Maior redistribuição de dinheiro

Os dados da Lipper mostram, também, que existem um maior redistribuição de dinheiro dentro dos países europeus. Foram detetadas saídas de dinheiro na ordem dos 28.100 milhões de euros em França e de 2.700 milhões na Alemanha. Já em Espanha, o saldo entre entradas e saídas foi positivo e ascendeu aos 1600 milhões de euros. Itália ficou-se pelos 600 milhões de euros, enquanto que a grande surpresa vai para a Grécia, que viu entrar 300 milhões de euros.

Assim, o dinheiro apesar de se movimentar, continua na Europa. Segundo os dados preliminares obtidos a partir dos fundos registados na Irlanda e no Luxemburgo, os fundos de obrigações captaram subscrições no valor de 5.000 milhões de euros e os fundos de ações chegaram aos 11.000 milhões de euros.

Preferência pelas obrigações

Os fundos de obrigações foram os mais resgatados em junho, segundo a pesquisa da Lipper e que contem dados da Thompson Reuters. O valor dos resgates desses produtos atingiram os 28 mil milhões de euros em junho, no entanto, o saldo anual é positivo, na ordem dos 81 mil milhões de euros. Desde do início do ano, a categoria de fundos monetários foi a que mais reembolsos sofreu, alcançando o montante de 34.900 milhões de euros. Já os fundos que investem em dívida de curto prazo em euros, os de taxa fixa flexíveis e os especializados em dívida atingiram subscrições acima de mil milhões de euros (1600, 1500 e 1000 milhões de euros, respetivamente). Do lado oposto, estão os fundos que investem em títulos emergentes, os de  high yield global e os de high yield dos Estados Unidos da América.
Ainda assim, a maior popularidade vai para os fundos de alocação de ativos que em junho atraíram 4.400 milhões de euros.