BiG: "No essencial, somos gestores de activos com uma filosofia de gestão de risco muito vincada"

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Como é que o método de gestão de carteiras do BiG se diferencia dos demais?

A actividade de gestão de patrimónios não sendo uma ciência exacta exige que a nossa metodologia não permaneça estática mas sim que esteja em constante adaptação. O facto do privilegiarmos um modelo gestão eventualmente tradicionalista e simples facilita a identificação das fragilidades em cada momento e isso tem permitido uma maior adaptabilidade ao longo do tempo. O único elemento a que nos mantemos fiéis é a filosofia de investimento que aportamos nas carteiras que gerimos. No essencial, somos gestores de activos com uma filosofia de gestão de risco muito vincada. Em momentos de linearidade e correlação nos retornos não nos destaca mas, tipicamente, no desafio da preservação de performance em momentos mais complexos permite-nos uma "navegação" mais estável.

A estratégia de investimento pretende explorar na sua alocação correlações mais  baixas entre os factores de risco, procurando múltiplos drivers de retorno entre os universos de ações, obrigações e moedas. O processo de investimento baseia-se numa abordagem top-down entre os diferentes prémios de risco existentes. Aplicam-se processos de controlo de risco apertado, procurando ajustar os binómios de risk-return e risk-balancing. A gestão pretende uma alocação entre drivers de retorno relativamente descorrelacionados que acabarão por constituir um portfolio diversificado de activos.

​Como é que MiFID II se reflete no vosso trabalho e que mudanças implementaram por via da regulação?

A generalidade das exigências que surgiram com este novo normativo já eram implementadas há vários anos na instituição, pelo que não houve necessidade de aportar alterações materiais no plano de trabalho que nos norteia.

(Na foto, a equipa de gestão de patrimónios do BiG. Da esquerda para a direita: David Alves, Rui Broega e Isabel Soares).