BCP continua a ser a cotada nacional preferida dos fundos nacionais

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Rbanks, Flickr, Creative Commons

O valor sob gestão dos organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 10.234,9 milhões de euros no final de agosto, o que, segundo a CMVM, configura mais 153,1 milhões de euros (1,5%) do que em julho passado. Caminho contrário foi seguido pelos fundos de investimento alternativo (FIA), cujo valor sob gestão desceu 4,4% para os 1.472,9 milhões de euros, relatam os Indicadores de síntese dos organismos de investimento coletivo e dos fundos de investimento alternativo de agosto.

BCP mantém-se à frente 

No que toca às ações nacionais com maior peso nas carteiras dos fundos nacionais, verifica-se que o BCP continuou a ser o grande peso pesado das portefólios representando 10,6% do total investido. Embora o investimento neste título tenha decaído face a julho (-6,8%), a cotada financeira representa 18 milhões de euros dentro dos fundos nacionais. Seguiu-se a Sonae SGPS, com uma preponderância de 10,2% - correspondente a 17,4 milhões de euros – e a Galp, a pesar 10% nos portefólios dos fundos nacionais, ou seja, 17 milhões de euros.

No mercado da União Europeia a grande destacada é a Siemens, na qual os fundos nacionais investem 16,7 milhões de euros, ao passo que no mercado fora da UE a gigante norte-americana Apple é a eleita destes veículos, valendo 22 milhões de investimento dentro dos portefólios.

Ações e dívida pública: menos dinheiro investido

O valor aplicado pelos OICVM nacionais decresceu tanto ao nível do mercado de ações, como no que toca à dívida pública. A informação divulgada pelo Regulador indica que o valor das aplicações em ações de emitentes nacionais caiu 2,6% (para os 170,1 milhões de euros), enquanto que nos emitentes estrangeiros o investimento decaiu 0,6% para os 1.000 milhões de euros. O mesmo caminho decrescente aconteceu na dívida pública, tanto nacional (-0,2%), como na estrangeira (-1,1%).

 No que respeita às obrigações, o valor das aplicações apresentou uma tendência de subida nas emitentes nacionais e estrangeiros, respetivamente, 4,4% e 3,3%.  Realce-se o incremento registado no investimento em obrigações do mercado alemão – que cresceu no mês 10,8% - para os 390,9 milhões de euros.