Banif Gestão de Activos redesenha a oferta de fundos

A Banif Gestão de Activos tem-se caracterizado por um elevado dinamismo e flexibilidade ao longo dos anos, materializado no lançamento de fundos inovadores, caso de um fundo de arte (o Art Invest), de um fundo long/short de acções ibéricas (Banif Iberia), de um fundo de carbono (Luso Carbon Fund), de um fundo de obrigações de duração limitada (Banif Euro Crédito) entre outros.

Ao nível dos fundos mobiliários, optou-se recentemente pela reestruturação da família de produtos com o objectivo de a tornar mais adequada às actuais condições de mercado. Com efeito, decidiu-se liquidar alguns fundos que perderam recentemente a sua atractividade comercial, nomeadamente o Banif PPA, o Banif Gestão Activa e o Banif Europa de Leste, e promover a fusão de produtos com políticas de investimento semelhantes. Adicionalmente, face ao aumento substancial do prémio de risco de Portugal, decidiu-se reorientar os fundos de obrigações para uma maior ponderação a activos domésticos, com um potencial de retorno muito atractivo e reduzir os montantes mínimos de subscrição para possibilitar a constituição de poupanças programadas de reduzida dimensão.

Assim, actualmente, a Banif Gestão de Activos promove de forma mais activa os fundos de activos domésticos, designadamente o Banif Euro Tesouraria e o Banif Euro Corporates, que têm registado excelentes desempenhos nos últimos anos e os fundos âncora de asset allocation, o Banif Investimento Conservador e o Banif Investimento Moderado. Estes são geridos de forma particularmente flexível, posicionando-se nos segmentos considerados mais atractivos em cada momento. Presentemente privilegia-se a dívida emergente, a divida high yield de empresas de países core, a dívida de empresas de países periféricos da Zona Euro e as acções de países emergentes. Finalmente destaque-se o mandato angariado no âmbito do processo de insolvência do BPP SA, o Fundo de Gestão Passiva, actualmente o maior fundo do sector.

A estrutura de gestão de activos mobiliários é composta por 2 gestores de acções, designadamente de acções portuguesas e da Zona Euro, por 2 gestores de obrigações de emitentes da Zona Euro e por 2 gestores de asset allocation. O processo de asset allocation resulta de uma análise fundamental e técnica dos mercados financeiros, com o contributo de todos os elementos da equipa. A análise é maioritariamente top down, sendo que os critérios que mais têm pesado nos últimos anos têm sido o momento económico e a evolução da crise soberana na Zona Euro. A gestão dos fundos puros, de acções e de obrigações, obedece a critérios rígidos de selecção de títulos, designadamente o posicionamento competitivo da empresa, a sua estrutura financeira, e a atractividade do seu preço face aos congéneres cotados.