Fundos de alocação ganham adeptos depois do Brexit, no Banco Invest

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minh_toez_mintz, Flickr, Creative Commons

Não é novidade que o mês de junho se caracterizou por um grande aumento de volatilidade, com o sentimento dos investidores a ficar marcado pelo resultado do referendo britânico. Esta é uma situação mais uma vez recordada, desta vez por Raul Póvoa, da área de gestão de ativos do Banco Invest.

No habitual comentário mensal da entidade sobre os fundos mais subscritos no mês, o profissional indica que “contrariando todas as expectativas, o referendo de 23 de junho mostrou uma maioria favorável à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit teve uma votação de 51,9% e o Bremain teve 48,1% dos votos), espalhando uma grande incerteza tanto no lado dos britânicos como no lado dos restantes países da União”. O resultado irá trazer ainda, segundo o profissional, “uma diminuição da confiança dos agentes económicos, adiamento de consumo e de investimento e, em resultado, uma provável diminuição da actividade produtiva, não só no Reino Unido como na EU”.

Foi neste contexto que os clientes do Banco Invest privilegiaram em junho fundos de alocação de ativos (Alves Ribeiro PPR e o fundo com classificação ABC Funds People Nordea Stable Return). Contudo não foi este o único movimento. Também aproveitaram para reforçar ou entrar em fundos de obrigações, como o Pictet EUR High Yield, o Fidelity European High Yield, o Mirabaud Global Strategic Bond, o Pictet USD Government Bond e o Schroder Eur Government Bond, de forma a aproveitar o alargamento recente dos spreads.

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