Banco Carregosa: “A percepção de risco da dívida portuguesa continua a baixar”

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Katrina.Tuliao, WikiMedia Commons

Esta quarta-feira o IGCP foi aos mercados, com uma emissão de Bilhetes do Tesouro a 3 meses e outra a 11 meses.

Na primeira emissão, o montante emitido foi de 250 milhões de euros com uma taxa negativa de 0,348%, que compara com a taxa negativa de 0,337% da emissão de 21 de junho. A procura, segundo as informações divulgadas pela entidade, foi praticamente o quádruplo da oferta.

Na emissão a 11 meses, o montante emitido foi de 750 milhões de euros e a procura alcançou mais do dobro da oferta, com uma taxa negativa em 0,291% (compara com a taxa negativa de 0,337% da emissão de 21 de junho).

Segundo João Queiroz, diretor da banca online do Banco Carregosa, “a perceção de risco da dívida portuguesa continua a baixar, numa trajetória que vem já desde o início do ano”. No leilão desta quarta-feira, prossegue, “voltámos a ter taxas em mínimos históricos e negativas em ambos os prazos”. Na emissão de dívida a 11 meses, referem, “notámos uma procura bastante forte. Apesar de hoje, pontualmente, as taxas no mercado estarem a subir, ainda que ligeiramente, no geral a tendência é de queda e os resultados dos leilões de hoje seguem essa tendência. Basta ver que a dívida a 10 anos está a custar um juro de 2,789%, quando no início do ano nos custava 4,23% e o mínimo foi nos 2,74%. A dívida portuguesa está a pagar os juros mais baixos de sempre ou muito próximos desses valores.”