Banco Best lança fundo de ações mexicanas

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O fundo de investimento em ações mexicanas gerido pelo BTG Pactual está “assente numa estratégia de ativos de longo prazo, que combina a experiência do maior banco de investimento independente da América Latina e as condições macro daquela que é uma das geografias mais robustas da região”, explica Rui Castro Pacheco, Head of Asset Management da entidade, num comunicado oficial divulgado pelo Banco Best esta manhã.

Com um volume sob gestão na ordem dos 29,81 milhões de dólares, o fundo apresenta uma grande diversificação na alocação sectorial, destacando-se os sectores financeiro (29,76%), bens essenciais (23,95%) e matérias-primas (20,33%), entre outros.

A equipa de gestão, sediada no México, seleciona empresas sobre quais detém um profundo conhecimento tanto ao nível da sua operação como dos seus fundamentais, sendo a qualidade da gestão, o track record comprovado e o alinhamento de interesses entre a gestão e os acionistas, factores contemplados no processo de selecção e alocação de ativos do BTG Pactual SICAV Mexico Equity Fund.

México: razões para confiar na oportunidade

A economia mexicana tem evidenciado uma forte evolução favorável, com indicadores que reforçam a confiança dos investidores. A competitividade do país tem estado assente num programa de reformas ambicioso e em todos os sectores de atividade, estimando-se que possa conduzir a um ganho efetivo de 1% no crescimento anual do PIB”, pode ler-se no comunicado oficial.

O México é responsável por 13% das importações norte-americanas, constituindo também um dos maiores exportadores mundiais de produtos com alto valor acrescentado. Por exemplo, na exportação de bens tecnológicos, que representam já cerca de 20% do PIB, o país fica apenas abaixo da Alemanha e da Coreia do Sul, que registam ainda melhores performances.  

A agenda de reformas levada a cabo pelo poder central tem dado origem a uma consolidação de indicadores macroeconómicos essenciais, tais como a concessão de crédito, que não ultrapassa os 31%, nível que compara com os 47% da América Latina e os 158% dos países da OCDE, detalha o comunicado. Destaque ainda para a dívida pública, que se fica pelos 44% do PIB.