As sete ideias de investimento de Jim Rogers no Amundi World Investment Forum de Paris

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Mais uma vez, a Amundi celebrou no museu do Louvre, em Paris, o seu Amundi World Investment Forum, um evento em que economistas, opinion makers, investidores e gestores de primeira linha se reúnem para debater e partilhar com mais de 300 assistentes do Fórum algumas reflexões mais íntimas. Um deles foi o célebre investidor norte-americano Jim Rogers, famoso pela sua visão sobre a economia e os mercados. Uma das visões de Rogers é que estamos perante a era da China: “O século XIX foi o século da Inglaterra, o XX o dos Estados Unidos e o XXI será o da China. O país enfrenta muitos desafios, com o elevado nível de dívida. Vamos ver bancarrotas, muitos problemas, casos de corrupção... É normal. Teve um ciclo de crescimento que durou 25 anos, mas vai livrar-se desses problemas, como fizeram, por exemplo, os Estados Unidos e conseguirá converter-se no país mais próspero. Estou curto nos EUA e longo na China. Os EUA estão em máximos e a China negoceia cerca de 60% abaixo dos seus máximos. Prefiro comprar barato e vender caro, do que o contrário. Espero precisamente  que os pais e as mães ensinem os seus filhos a comprar barato e a vender caro”, afirma Rogers. Esta é a sua ideia de investimento número um.

Ideia de investimento # 2:  Se quer investir em mercados emergentes, deixe de o fazer através de ETF e dedique-se a procurar os países certos.

Ideia de investimento # 3: Na China, há que apostar nos sectores nos quais o país asiático vai colocar a ênfase nas próximas décadas, como a saúde ou o imobiliário.

Ideia de investimento # 4: Oportunidade e desastre são o mesmo. Onde existe um desastre existe uma oportunidade. Há muitos cépticos sobre muitos temas. Isso é algo que me agrada. É neste contexto que se pode ganhar muito dinheiro. A Rússia e o sector ligado à agricultura têm tido comportamentos desastrosos. Se se entrar nas áreas mais deprimidas no momento certo, poderá fazer-se muito dinheiro.

Ideia de investimento # 5: As energias renováveis não estão a conseguir competir com as tradicionais. Pode fazer-se dinheiro caso estas não estejam subsidiadas, mas o meu estilo não é investir em sectores subvencionados. Prefiro entrar em sectores reais e competitivos.

Ideia de investimento # 6: O dólar não é o ativo refúgio. As pessoas acham que sim, mas na realidade não é. Mas o dinheiro está a ir para aí quando se procura um abrigo. Por isso, não renuncio ao dólar.

Ideia de investimento # 7: Os planos de pensões e as empresas de seguros não fizeram outra coisa que não comprar obrigações num momento de taxas de juro ultra-baixas. Quando estas começarem a subir, não quero imaginar os seus efeitos, nem o sofrimento que vão provocar.