No último mês do primeiro trimestre de 2014, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) cresceu mais de 254 milhões de euros (3,2%), tendo fechado o mês com 8.171 milhões de euros, segundo os dados recentemente publicado pela CMVM. Nos fundos de investimento alternativo (F.I.A.), o valor sob gestão caiu 0,4% para os 5.167 milhões de euros.
Ações nacionais avançam, obrigações recuam
O montante das aplicações em ações nacionais aumentou 9%, ultrapassando a barreira psicológica dos 350 milhões de euros (351,8) enquanto o montante em ações estrangeiras diminuiu para os 960 milhões de euros.
No mesmo caminho seguem os títulos de dívida pública nacional que viram o montante aplicado pelos OICVM cair para os 585,2 milhões de euros.
No que toca às obrigações corporativas, o valor das companhias nacionais cresceu 2,2% para os 611,1 milhões de euros.
As ações preferidas nacionais
Entre as companhias nacionais preferidas para os OICVM, o BCP continua a liderar com 36 milhões de euros, após um aumento mensal de 20,2%. Com 30,4 milhões de euros aparece a Sonae SGPS e com o maior crescimento percentual vem a Galp Energia com 29,3 milhões de euros e um aumento mensal de 51,8%. Nas dez mais, apenas uma viu o valor aplicado descer, no caso o BES que fechou o mês com 14,4 milhões de euros.
Alguma dispersão nas obrigações
Nas obrigações corporativas nacionais destaca-se a grande variedade na lista das dez mais. Na dezena de obrigações onde o valor aplicado é maior, existem cinco produtos de instituições financeiras, sendo que os três primeiros lugares pertencem ao BES, à CGD e ao BCP. Destaque ainda para obrigações de cotadas como a EDP, Portucel ou a Galp Energia.