"O crescimento na Zona Euro vai ser menos provável que dos Estados Unidos ou das economias globais em 2013", referiram os inquiridos, sendo que "apenas 17% de CEOs de empresas cotadas esperam que a Zona Euro cresça no próximo ano, enquanto 46% prevêem um crescimento nulo e 37% acreditam que irá decair", é referido no sumário executivo do documento.
O relatório foi feito com base em inquéritos a 340 CEOs de sociedades listadas nos mercados do grupo NYSE Euronext - que inclui a bolsa portuguesa -, abrangendo 26 países e, também, a 285 proprietários de pequenas empresas nos Estados Unidos.
Reflexo "da crescente interdependência global", 68% dos CEO das cotadas europeias e cerca de metade dos empresários norte-americanos afirmam que "a saúde da Zona Euro é importante para a economia global e para o crescimento dos seus negócios". E no que concerne à situação actual da economia global, os CEO europeus são os que mostram maior preocupação, com 48% a considerarem que é mau e igual percentagem que é razoável.
Questionados sobre quais as economias ou regiões que mais vão crescer em 2013, 39% dos CEO das sociedades abertas, assim como 34% dos empresários dos EUA, "acreditam que a China irá ultrapassar todos os outros países em crescimento económico e empresarial". Os CEOs justificam esta expectativa com a dimensão do mercado doméstico e a política governamental, que consideram que irá "transformar o país numa potência económica".