Apenas 15% dos fundos portugueses tiveram rendibilidade positiva em Junho

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JanetR3, Flickr, Creative Commons

O mês de Junho voltou a trazer instabilidade e maior volatilidade aos mercados tanto do lado das acções como das obrigações. Portanto, apenas 15% dos fundos portugueses apresentados pela Morningstar  apresentam ‘performance’ positiva, tendo todos os outros sofrido efeitos das correcções verificadas nas várias classes de activos.

Os dois fundos que se destacaram, entre os 264 apresentados pela empresa de análise, foram o MCO2 Luso Carbon, da categoria fundos de acções do sector ecológico, que obteve um rendimento a um mês de 0,923%.

O primeiro fundo é gerido pela MCO2 e recebeu duas estrelas pela Morningstar. Este fundo especial de investimento fechado terá assim como principal actividade altamente especializada a procura, a avaliação e selecção de projectos geradores de créditos de emissão de carbono. Neste sentido e, segundo a ficha técnica do produto, investirá maioritariamente em créditos libertados por projectos passíveis de serem utilizados para o cumprimento das obrigações subjacentes ao Protocolo de Quioto, através de um portfólio diversificado, assente numa selecção criteriosa dos investimentos e uma gestão dinâmica da carteira.

O segundo melhor fundo, a um mês, é o imobiliário Norfin Imocar. Este fundo ofereceu um rendimento a um mês, a 30 de Junho deste ano, de 0,418%, encabeçando a lista dos restantes fundos da categoria imobiliário que registaram rendibilidades positivas no mês de Junho, segundo dados da Morningstar.

De outra categoria de fundos, mas afirmando-se como o oitavo fundo com maior retorno a um mês, está o ES Liquidez que já ultrapassa os 1,5 mil milhões de activos sob gestão. Este fundo registou uma rendibilidade de 0,26%no período.