Análise à ‘clientela’ dos fundos de investimento nacionais

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007 Lego., Flickr, Creative Commons

No panorama nacional, os fundos monetários e de obrigações são os grandes pesos pesados do mercado. No seu último relatório anual de 2015, a CMVM revela que, por outro lado, a estrutura de participantes dos próprios fundos de investimento pode ser apelidada de ‘heterogénea’ olhando para as diversas categorias existentes.

No último relatório anual elaborado pelo regulador, indicam, em primeira análise, que os fundos poupança reforma são os menos heterogéneos em termos de participantes, pois, naturalmente, apenas contam, na sua grande maioria, com participantes singulares, como se pode verificar no gráfico abaixo.

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Nos fundos de ações, por seu lado, os clientes particulares perfaziam, no final do ano passado, uma fatia de 77% do ‘bolo total’, enquanto os fundos de pensões representavam mais de 13% de investimento nos produtos de ações.

Também nos fundos de obrigações a situação é bastante semelhante, e as pessoas singulares são o colosso no que toca ao tipo de participante, compondo mais de 70% da base de clientes destes produtos.

Os fundos de investimento alternativo, como é possível verificar na figura, são os produtos que têm menor preponderância das pessoas singulares, sendo, a par dos fundos de mercado monetário,as estratégias onde é evidente a maior penetração das pessoas colectivas.

Os fundos de investimento alternativo conseguem ainda ser os produtos mais diversificados no que toca à clientela, com 20% dos participantes a serem instituições de crédito, fundos de pensões e companhias de seguros.