No final de Junho, o volume global de activos sob gestão era de 9.976 milhões de euros, o que compara com 18.284 milhões, em igual período de 2011, revela o banco no comunicado de apresentação de resultados. Esta descida "deveu-se, por um lado, à evolução da gestão de patrimónios e dos fundos de investimento imobiliário, apenas parcialmente compensada pela recuperação ou estabilização relativa aos volumes em todos os restantes segmentos do negócio", esclarece. Dos impactos consta ainda a "transferência para o balanço consolidado de parte significativa dos recursos da BES Vida, que até aqui integravam o conjunto da gestão de activos", acrescenta.
A oferta de fundos de investimento foi racionalizada tendo o banco obtido autorização "para a fusão, por incorporação, envolvendo um conjunto de seis fundos" e realizado um "ajustamento à política de investimento de três fundos". Nos fundos mobiliários, o banco destaca o "grande sucesso obtido com o fundo ES Liquidez, fundo especial de investimento o que regista, desde início do ano, um aumento de cerca de 40% dos volumes sob gestão".
Actividade internacional representa 30%
Na actividade internacional houve um "ligeira redução" no primeiro semestre deste ano, face ao homólogo, representando no final de Junho "cerca de três mil milhões de euros de activos sob gestão, aproximadamente 30% do total do volume global". Neste âmbito, o BES salienta a passagem do ES Rockefeller Global SA SICAV - Energy Fund a fundo harmonizado.
Em Espanha, a fusão do Banco Popular com o Banco Pastor "teve um impacto significativo na estratégia delineada para a actividade de gestão de activos" naquele mercado, "nomeadamente na continuidade do acordo de comercialização entre as filiais espanholas da ESAF e o Banco Pastor". Nesse sentido, acrescenta o BES no mesmo comunicado, "foi efectuada a revisão do acordo existente e o pagamento à ESAF de uma indemnização negociada no âmbito dos contratos anteriormente estabelecidos, cujo impacto no resultado líquido do semestre totalizou 7,3 milhões de euros".