Activos geridos pela Millennium Gestão de Activos sobem para 988,6 milhões de euros

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O volume dos activos geridos pela Millennium Gestão de Activos totalizaram 988,6 milhões de euros no final do ano passado, um aumento de 5,5% face ao valor de 937 milhões um ano antes, de acordo com o relatório e contas do BCP relativo a 2012.

“Este crescimento resultou em parte da dinamização da actividade comercial, que procurou responder à apetência demonstrada pelos clientes, na sua maioria de perfil conservador, por investimentos com volatilidade reduzida e disponibilidade quase imediata, resultante do clima vigente de aversão ao risco”, refere o banco. Além disso, acrescenta, “teve ainda impacto favorável na actividade, a reestruturação da oferta de fundos mobiliários efectuada pela Millennium Gestão de Activos, bem como alguns ajustes ao nível do comissionamento”.

O aumento de 5,5% foi inferior ao do mercado, que foi de 13,5%, e que corresponde a uma quota de mercado de 8%, abaixo da de 8,7% verificada no início do ano.

Quanto aos fundos comercializados no exterior registou-se um decréscimo acentuado nos montantes durante 2012. O montante sob gestão dos fundos Millennium Sicav, domiciliados no Luxemburgo, “apresentou uma diminuição de 70,9%, passando de 227 milhões de euros geridos no final de 2011 para 66 milhões de euros, correspondendo a uma redução de 160 milhões de euros, na sequência de resgates por clientes institucionais”, nomeadamente a meio do ano.

O Millennium Sicav agrupa quatro sub-fundos de investimento constituídos no Luxemburgo, dirigidos a insvestidores institucionais e clientes do grupo no exterior e à gestão discricionária de carteiras individuais.

Em termos gerais, refere o BCP no relatório e contas,  2012 “foi  um ano positivo” para a actividade de gestão de activos, “no que respeita ao desempenho nos fundos de investimento mobiliário no mercado doméstico, mas também desafiante no que se refere aos resultados financeiros da área de negócio como um todo”. Em termos globais, o desempenho desta área, sublinha o banco no relatório, “reflecte essencialmente a combinação da evolução negativa das comissões líquidas, parcialmente compensada pelo controlo rigoroso e permanente dos custos”; os custos operacionais caíram cerca de 6% durante o ano passado, é referido no mesmo documento.