Ações Europa na linha da frente

lego_binoculos_
007 Lego., Flickr, Creative Commons

Foram sete as categorias que no final do ano passado o Banco Invest resolveu dar no seu Outlook para o presente ano. Passaram mais de 60 dias desde do início do ano e muitas das conclusões da publicação da entidade continuam atuais e/ou vieram a confirmar-se. Em termos globais, no Outlook apresentado, apenas para as Ações Europa o positivismo reinava. Já as ações norte-americanas, japoneses e a Obrigações High Yield apresentavam uma perspetiva “neutral”, enquanto as Commodities, Obrigações Investment Grade e as Ações dos Emergentes se encontravam “negativas”.

Para a Europa, no relatório vem descrito que “os mercados europeus, nomeadamente os periféricos, evidenciam mais valor e um desconto superior à média histórica de múltiplos de resultados, do que o mercado norte-americano. Neste último, novas e fortes valorizações deverão estar dependentes de um crescimento económico mais forte do que o actualmente esperado”.

Desde do início de 2014 que o tema fulcral tem sido o problema dos mercados emergentes, sobretudo devido à redução dos estímulos por parte da FED.  Paulo Monteiro, do Banco Invest, referia no relatório que “no curto prazo poderá assistir-se a um aumento da volatilidade e da aversão ao risco, à medida que se aproxima a decisão do FED em manter ou reduzir o programa de estímulos monetários à economia”.

Diversificação nas obrigações

“Mantemos a exposição ao High Yield europeu, embora de forma cada vez mais selectiva e diversificada. Em termos relativos, face às alternativas em termos de Obrigações, o High Yield continua a oferecer algumas oportunidades de obter uma yield superior, mas a margem para redução de spreads é cada vez menor”, afirma o relatório publicado pelo Banco Invest. Já para a Dívida Pública, a entidade não prevê uma rápida subida das yields  como o que aconteceu a meio do ano passado, “quando a FED sinalizou o possível fim do programa de compra de títulos ainda em vigor.”, afirma