Nove meses volvidos desde o início de 2018, e poucas novidades há a registar no que toca aos fundos nacionais mais rentáveis nesse período. As ações EUA continuam a dar nas vistas na lista de fundos mais rentáveis e, os dados de setembro da Morningstar, demonstram isso mesmo. Dos 10 fundos com melhores retornos desde que 2018 teve início, metade são produtos cujo universo de investimento é o mercado acionista norte-americano, e dois deles são encontrados logo à cabeça, no top 3 dos mais rentáveis.
O BPI América D - fundo que investe em ações cotadas em dólares sem proteção cambial – gerido pela BPI Gestão de Activos, apresenta-se como o fundo mais rentável do período, embora com pouca diferença do segundo classificado deste ranking. O fundo a cargo de José Badalo alcançou no período 12,90% de retorno, e nas suas maiores posições, segundo a ficha de produto de agosto, estavam investimentos na Apple, Amazon, e Visa. Segundo a mesma fonte, o sector do consumo não cíclico era o mais preponderante em carteira, representando 28% da mesma.
O outro fundo ações América que figura no top 3 desta análise é o IMGA Acções América, que ocupa precisamente o terceiro posto desta análise, alcançando 11,64% de rentabilidade. O produto gerido por António Dias e co-gerido por Nuno Marques apresenta à semelhança do peer de categoria uma sobreponderação no sector de consumo não cíclico – 23,44% - e embora no seu top 3 de investimentos também esteja a gigante tecnológica Apple, a Microsoft, no final de agosto, era a posição mais representada em carteira.
Subida do preço de petróleo dá mote para segundo classificado
O fundo da Montepio Gestão de Activos (Montepio Euro Energy), segundo classificado neste ranking, foi o produto que trouxe uma das outras temáticas em destaque nesta análise.
Impulsionado pela subida dos preços do petróleo, o fundo Montepio Euro Energy fez “forte concorrência” ao primeiro classificado desta análise, alcançando desde o início do ano um retorno de 12,39%. O fundo, segundo os dados online da Morningstar, apresentava no final de agosto, nas suas cinco maiores posições, investimentos na Total, na Royal Dutch Shell e na BP.
