ABANCA adere aos PRI das Nações Unidas

verde mundo
Guillaume de Germain

É mais um passo no caminho verde das entidades, desta vez com o ABANCA em destaque, sendo o primeiro banco ibérico a aderir aos Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável.

Segundo que revela a entidade em comunicado, o ABANCA “irá desenvolver a sua atividade de investimento nos segmentos de serviços e produtos de investimento e seguros de acordo com os critérios ambientais, sociais e de governance das sociedades (ESG, na sigla anglo-saxónica), após ter assinado os Princípios de Investimento Responsável da PRI Association”.

Esta subscrição do banco que desde há um ano  que tem presença em Portugal, acontece através de duas categorias: o ABANCA Corporación Bancaria, que exerce a atividade financeira através da sua administração geral de mercado de capitais, gestão e distribuição na unidade de gestão de investimentos (investment manager),  e o ABANCA Seguros, através do qual o grupo atua no segmento de seguros, como proprietário de ativos (asset owner).

Esforço em determinados produtos

As informações da entidade indicam também que o esforço inicial dentro desta área acontecerá ao nível de uma gama de produtos específicos. “Inicialmente, o ABANCA irá concentrar os seus esforços na aplicação dos Princípios ao seu trabalho de investimento nos segmentos de negócio de fundos de investimento, planos de pensões, gestão discricionária de carteiras e seguros”. Posteriormente, indicam, “o banco estenderá a sua aplicabilidade a outras atividades”.

Esta adesão já teve impacto no modelo de investimento da entidade, pois elaboraram recentemente, “uma Política de Investimento Sustentável que se integra no seu modelo de investimento, chamado Alpha360, que permite a inclusão de critérios ESG nos diferentes processos de análise e gestão por parte da direção de investimentos do banco”.

Igualmente, nos processos de análise de investimentos e nos processos de tomada de decisão serão aplicados os “critérios ambientais, sociais e de governo das sociedades”.