A primeira queda do ano na bolsa portuguesa

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Artemuestra, Flickr, Creative Commons

O PSI 20 encerrou esta quinta-feira a desvalorizar 1,09% para os 7.065,15 pontos, naquela que foi a primeira queda do ano. Nas congéneres europeias, o cenário foi contrário, com Madrid a crescer 0,16%, Paris 0,26% e Frankfurt  0,32%.

Marisa Cabrita, da Orey Financial, referiu ainda que em "contraciclo com as congéneres europeias, a praça portuguesa encerra a cair 1.09% no dia, com apenas 3 títulos a somarem ganhos. As quedas foram lideradas pela Sonae Industria (-3.61%), Jerónimo Martins (-2.75%) e o sector bancário. A Cofina (+5.31%), Portugal Telecom (+0.74%) e Mota-Engil (+0.25%) impediram maiores quedas.  Destaque para a queda da retalhista  Jerónimo Martins, pressionada pela publicação as suas vendas preliminares relativas ao 4º trimestre de 2013 com o  mas o ambiente competitivo na Polónia a conduzir a uma surpresa negativa em termos de vendas comparáveis da Biedronka. Entretanto, a JPMorgan cortou a recomendação de “overweight” para “neutral” e a avaliação das acções da retalhista dos 16.00 € para os 15.00 €"

O sector bancário terminou esta sessão totalmente no vermelho. O BPI caiu 2,44% para os 1,440 euros, o BES desvalorizou 1,94% para os 1,210 euros, o BCP recuou 0,73% para os 0,191 euros, enquanto o Banif caiu 0,80% para os 0,012 euros.

Na energia o cenário não foi mais postivo. A EDP caiu 0,60% para os 2,835 euros, enquanto a EDP renováveis caiu 0,51% para os 4,311 euros. A Galp energia recuou 0,67%, enquanto a REN caiu 0,37%.

Nas telecomunicações, houve uma cotada a segurar-se no verde. A PT avançou 0,82% para os 3,558 euros. Já a Zon Optimus recuou 1,78% para os 5,367 euros, enquanto a Sonaecom caiu 0,81% para os 2,559 euros.

Nas resistentes do dia, destaque para Cofina que avançou 5,31% para os 0,635 euros, e a Mota-Engil que conseguiu crescer 0,46% para os 5,277 euros.

A especialista da entidade portuguesa acrescentou ainda que "Um dia depois da maior correcção das praças americanas desde 20 de Setembro, justificada pelos receios relativos à redução de estímulos à economia americana, o sector bancário americano concentra as atenções dos investidores, com a publicação das contas da Wells Fargo e da JP Morgan. Ambos reportaram resultados acima do que era esperado pelo consenso de mercado sem no entanto conseguir surpreender significativamente."