A distribuição de fundos em profunda mutação

Pierre-Eric Patricola MFEX
Cedida

A entrada em vigor da normativa MiFID II em janeiro 2018 - para a qual se estão a preparar as  entidades financeiras - assim como os recentes movimentos  de restruturação no sector, estão a transformar a indústria de distribuição de fundos de forma significativa.

Entre os pilares da normativa MiFID II encontram-se as exigências de transparência pré e pós ordens em tempo real assim como a publicação de informação detalhada sobre as transações efetuadas. Estes desenvolvimentos no quadro jurídico, cujo objetivo passa por aumentar a proteção dos investidores finais, provocam uma modificação profunda na maneira de operar dos distribuidores de  fundos, das gestoras e das plataformas de distribuição de fundos. 

Colaborando com as gestoras, as plataformas de distribuição costumam negociar, agregar e coletar as retrocessões sobre comissões de gestão em nome das distribuidoras de fundos (bancas privadas, seguradoras, etc.). Por esta razão, as plataformas são indispensáveis face aos desafios da MiFID II no que concerne à transparência sobre os custos e adequação dos produtos oferecidos.

A capacidade das plataformas de automatizar, digitalizar e dar acesso aos seus fluxos de dados é um ponto cada vez mais crucial.

Os dados converteram-se num ponto central da distribuição de fundos. No contexto de MiFID II, a capacidade das plataformas de automatizar, digitalizar e dar acesso aos seus fluxos de dados é um ponto cada vez mais crucial. Envolvida nas mudanças operacionais em virtude da nova normativa MiFID II, a MFEX encargar-se-á de todas a obrigações jurídica e facilitará uma transparência total aos investidores, distribuidores e gestoras. MFEX assegura também a segregação total dos ativos, e uma gestão rigorosa dos riscos operacionais aliada à transparência completa dos custos de transação e pagamentos de retrocessões.

A estrutura fragmentada da indústria européia justifica diferentes abordagens. Ao contrário dos Estados Unidos, onde apenas uma plataforma possui o monopólio, diversos atores dividem o mercado na Europa e Reino Unido. A fragmentação do mercado europeu justifica-se pelas diferenças culturais e jurídicas entre os países. Embora as transposições nacionais continuem em curso, a harmonização prudencial atual juntamente com os problemas de rentabilidade, conduzirão a um diálogo sobre o assunto.  

Sobre a MFEX:

Fundada na Suécia em 1999, a MFEX é uma empresa internacional independente, que serve os profissionais da distribuição de fundos e gestoras.

Com a sua plataforma e contratos de distribuição com mais de 750 gestoras, a MFEX oferece aos seus clientes uma gama muito ampla de fundos para a passagem de ordens, agregar retrocessões e informações sobre os fundos.

A empresa conta com clientes em 30 países europeus e asiáticos, entre os quais KBC Bank, Keytrade Bank, Handelsbanken, Nordea, Carnegie, Pictet, Banque Cantonale Vaudoise, Danske Bank, Citibank, Bank of China International ou o Bank of Singapore.

Pierre-Eric Patricola:

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