70% dos investidores de grandes patrimónios confiam que vão obter boas rentabilidades a longo prazo

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A UBS acaba de publicar o UBS Investor Watch on the Year Ahead, um inquérito que realizou a 3.400 investidores de grandes patrimónios de 13 mercados em que se analisa o sentimento investidor tanto para 2020 como para a próxima década.

Uma das primeiras conclusões que o estudo mostra é que uma grande parte destes investidores, sete em cada dez, são otimistas a respeito da evolução que as suas carteiras terão durante a próxima década e esse otimismo vê-se sobretudo nos investidores da zona EMEA assim como nos da América Latina; é visível também por idades, na faixa etária mais jovem (entre os 18 e os 34 anos). Isto a longo prazo, já que a curto prazo 55% acreditam que se registará uma forte queda de mercado antes de 2020.

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Isto apesar de a grande maioria se mostrar preocupada com as tensões geopolíticas que sacodem o mundo. De facto, as principais preocupações dos investidores na próxima década têm que ver com a guerra comercial entre os EUA e a China (44%); o ambiente político no seu mercado (41%), as eleições presidenciais nos EUA de 2020 (37%). Por isso, a curto prazo, com vista a 2020, estão a pensar em elevar tanto a diversificação como a liquidez das suas carteiras.

O relatório também analisa o interesse que têm entre este tipo de investidores duas das grandes temáticas de investimento dos últimos tempos: o investimento em megatendências e o que se realiza com critérios socialmente responsáveis. Há interesse em ambos já que 88% dos investidores a nível mundial querem alinhar as suas carteiras de investimento com os sectores ligados às megatendências e 82% dos inquiridos reconhecem o seu interesse nos investimentos responsáveis, ainda que só 42% reconheça ter investido nelas.