5 anos, 5 fundos de pensões abertos mais rentáveis

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@Doug88888, Flickr, Creative Commons

Os fundos de pensões abertos são divididos em várias categorias pela  APFIPP consoante a maior ou menor exposição a ações. Os últimos dados revelados pela Associação, e que são datados de 22 de agosto, permitem perceber, dentro de cada uma dessas categorias, quais os fundos que obtêm melhores resultados a 5 anos.

No caso da categoria A - onde se incluem 9 produtos – o investimento que os fundos podem fazer em ações varia entre 0% e 5%. Neste universo de produtos, o vencedor a cinco anos  é o Caixa Reforma Garantida 2022, da CGD Pensões, com 5,45% de rentabilidade no período em análise.

Quando evoluímos na maior exposição que os fundos abertos fazem em ações, chegamos à categoria B, que permite entre 5% e 15% de investimento no mercado acionista. Neste caso, a 5 anos o produto cuja performance é mais favorável pertence à ESAF. O líder é o Espírito Santo Multireforma, gerido por Luís Duarte, e cujos ganhos a cinco anos ascendem aos 4,27%, conseguindo bater quatro fundos homólogos.

Os fundos de pensões abertos que permitem que os seus portfólios façam um investimento em ações num intervalo entre 15% e 35%, inserem-se na categoria C. Neste domínio, o fundo mais rentável a cinco anos pertence novamente à ESAF. Desta vez ao pódio sobe o fundo de pensões aberto Multireforma Plus, também gerido por Luís Duarte, e cujo retorno é o único da categoria acima dos 5%: 5,09%.

Os fundos de pensões abertos nacionais que na sua carteira investem mais de 35% em ações (categoria D), são apenas 4. Neste universo, a cinco anos, o produto com melhores resultados é o Multireforma Acções, da ESAF e gerido por Pedro Barata. No período consegue bater os congéneres com 5,28% de rentabilidade.

A fechar esta análise espaço também para a categoria de “outros fundos de pensões abertos”. Dos 3 fundos que compõe a categoria, e sendo que apenas dois apresentam dados a cinco anos, o mais rentável é o Banif Previdência Empresas, gerido pela Banif Açor Pensões, e com ganhos de 4% nos últimos cinco anos.