3 biliões de ativos sob gestão: Novo record no Luxemburgo

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Ameliepie, Flickr, Creative Commons

A Associação da Indústria de Fundos Luxemburguesa (ALFI) acaba de anunciar mais um record nos ativos sob gestão daquela que é a maior praça europeia de fundos. Os ativos sob gestão dos fundos domiciliados no Luxemburgo alcançaram os 3 biliões de euros no final de setembro de 2014, o que representa 14.97% de crescimento desde o início deste ano, maioritariamente devido às captações líquidas.

Marc Saluzzi, presidente da ALFI, explica que “os ativos sob gestão aumentaram de forma consistente desde setembro de 2013, e mesmo com a volatilidade sentida nos mercados, os ativos sob gestão podem ter caído, mas os investidores têm confiança no investimento em fundos, e os fornecedores destes produtos continuam a escolher o Luxemburgo como domicílio”.

O presidente reforça ainda que o Luxemburgo continua a ser plataforma internacional de distribuição de fundos mais proeminente do mundo, com 100 novos distribuidores de fundos de todo o globo que escolhem o Luxemburgo todos os anos para domiciliar os seus fundos e distribuí-los a partir daqui para mais de 70 países".

Três factores de sucesso

Na opinião de Mark Saluzzi, existem três factores que explicam o sucesso dos números. “Em primeiro lugar, o foco do Luxemburgo sempre foi a distribuição de fundos, o que significa que se tem desenvolvido uma especialização no negócio internacional e transfronteiriço de fundos, que não existe em mais lado nenhum”, diz.

A segunda razão apresentada pelo presidente da ALFI, tem a ver com a diversidade de opções. “Nós temos uma grande variedade de veículos de investimento e estruturas legais que se adaptam bem aos investidores, bem como aos distribuidores de fundos àde todo o mundo. As estruturas legais podem ser adaptadas a cada projeto, por exemplo aos investidores de retalho ou aos institucionais”, descreve.

Por último,  fala de “uma infraestrutura de mercado que tem todos os elementos da cadeia de investimento de um fundo, desde o serviço prestado pelos fornecedores, à administração dos fundos, até aos depósitos bancários disponíveis no Luxemburgo”.