Volume gerido pelos fundos mobiliários derrapa em início de ano

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TexasEagle, Flickr, Creative Commons

No campo dos fundos mobiliários janeiro foi sinónimo de perdas. Em linha com outros segmentos de negócio, este tipo de produtos terminou o primeiro mês de 2016 em rota descendente. A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património, no seu relatório mensal, reflete precisamente esse decrescer de ativos geridos.  Janeiro terminou com os FIM a deterem 11.627,6 milhões de euros, menos 2,6% comparativamente com o mês anterior. Desta forma, o montante atingido ficou muito perto de há um ano atrás, altura em que o montante sob gestão dos fundos mobiliários se situava nos 11.673,1 milhões de euros.

Resgate líquido superior a 152 milhões de euros

No mês em análise verificou-se um volume de subscrições de 430,3 milhões de euros, ao passo que os resgates se cifraram em 580,9 milhões de euros. O saldo de saídas no mês foi ‘ajudado’ pela liquidação de um fundo: o Patris Valorização, gerido pela Patris Gestão de Activos, que acrescentou um volume adicional de reembolsos de 1,5 milhões de euros. O fluxo de saída total da indústria ascendeu a 582,4 milhões de euros em janeiro, o que provocou um saldo líquido de subscrições negativas no mês de 152,1 milhões de euros.

Universo de fundos encolhe 2 unidades

Para além da liquidação do produto já mencionado, em janeiro ocorreu a fusão por incorporação de um fundo: o Santander MultiCrédito incorporou o Santander Multiobrigações, da Santander Asset Management, e o fundo novo passou a denominar-se de Santander MultiCrédito. Em termos de novos produtos, o mês em questão não trouxe nenhuma novidade. Contas  feitas, no final de janeiro o número de produtos existentes tinha-se reduzido para 188 face aos 190 de dezembro.