Volatilidade dominou o PSI-20 no mês de outubro

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Harold.lloyd, Flickr, Creative Commons

O mês de outubro trouxe, novamente, a volatilidade à praça nacional. Segundo os dados revelados pela Comissão do Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), referentes ao mês de outubro, o “batimento cardíaco” do PSI-20 atingiu os 27,8% no décimo mês de 2014 (segundo maior valor do ano), com a amplitude a situar-se em 15,59%. Em termos de valores acumulados, em 2014, a volatilidade atinge os 20,76% enquanto a amplitude se situa em 57,32%.

Esta volatilidade fez com que as movimentações no PSI-20 fossem grandes. A cotada que mais aumentou o seu peso no PSI-20 foi a EDP que cresceu 1,62 pontos percentuais (p.p.), reforçando assim a sua liderança, com um peso de 19,3% do índice. A segunda maior subida aconteceu na Zon Optimus com 0,36 p.p., enquanto a a EDP Renováveis cresceu em 0,25 p.p., fechando assim o top 3 das subidas.

Apesar das suas posições terem diminuído, as cotadas Galp Energia e a Jerónimo Martins continuam a figurar no top 3 das empresas com maior peso no PSI-20, com 17,62% e 10,68%, respetivamente.

Índice em queda

O PSI-20, em outubro, apresentou um queda de 9%, tendo fechado o mês passado nos 5.222,13 pontos. Em termos homólogos a queda situa-se em 16,4%, enquanto em 2014 a descida não ultrapassa os 20,4%.

Transações de UPs em grande destaque

As transações de Unidades de Participação (UPs) em mercado secundário a contado foram das que mais cresceram no período entre janeiro e outubro. Segundo a CMVM estas transações cresceram 379% face ao mesmo período do ano passado, totalizando quase 255 milhões de euros. Já os ETFs apresentam um crescimento de 152% para os 35,8 milhões de euros.