Valor das ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida privada, dívida pública e ações cresce no mês de setembro

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Depois do abrandamento característico dos meses veraneanos, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM voltou a registar um aumento no mês de setembro.

De acordo com os dados publicados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o mês de setembro terminou com um valor de ordens de 9.065,7 milhões de euros, o que representa um aumento de 91,6% face ao mês de agosto. Verifica-se, ainda, um crescimento de 27,9% deste indicador desde o início do ano, comparativamente a igual período do ano passado.

Por outro lado, verificou-se um crescimento no valor das ordens em todos os segmentos, com maior expressão no segmento de dívida privada - aumento de 139%, fixando-se nos 2.559,1 milhões de euros. Do lado do valor das ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida pública, o crescimento foi de 111% para 4.233,8 milhões de euros, enquanto que do lado do valor das ordens relativas a ações se verificou um aumento de 51% para 1.608,5 milhões de euros

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No que diz respeito ao valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados, verificou-se um aumento de 69,7% face ao mês de agosto, fixando-se nos 9.518,4 milhões de euros. No mesmo sentido terminou o número de contratos negociados, que subiu 3,6%.

No mercado de derivados, por sua vez, a entidade revela que “os futuros foram o instrumento financeiro mais negociado (66,8% do total), tendo as transações subido 299,3%”. Em sentido oposto terminaram as transações de CFDs, que verificaram uma queda de 22,6%.

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O valor das ordens de não residentes foi aquele que maior crescimento registou (mais 110,5% que em agosto), enquanto que o valor das ordens de residentes cresceu 69,2%.

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Relativamente aos principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, Espanha, França e Estados Unidos mantiveram o destaque apresentado no mês anterior. Do lado das ordens sobre títulos de dívida, Luxemburgo, França e Reino Unido foram os destinos mais procurados.