Um terço das aplicações das gestoras de patrimónios está em valores mobiliários nacionais

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minh_toez_mintz, Flickr, Creative Commons

Já passaram três meses desde que 2015 começou e no primeiro trimestre do ano os ativos sob gestão das gestoras de patrimónios cresceram 4,7% para os 56.675 milhões de euros. Face ao mês anterior, o aumento foi de 0,7%, o que corresponde a mais 400 milhões de euros.

Portugal continua a representar cerca de um terço das aplicações das sociedades gestoras de patrimónios. De acordo com o relatório mensal publicado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – quase 20 mil milhões estão aplicados em valores mobiliários portugueses, sendo que mais de 1.274 milhões de euros estão, também, aplicados em fundos de investimento nacionais. A soma das duas aplicações totaliza um investimento em Portugal superior a 20.212 milhões de euros.

Fundos de investimento crescem 4%

A aplicação em fundos de investimento cresceu mais de 4%, segundo a APFIPP, nas gestoras de patrimónios, ficando mais próximo dos 5 mil milhões de euros. Tal como referido, os fundos de investimento nacionais representam um investimento na ordem dos 1.274 milhões de euros. Já os fundos de investimento na União Europeia progrediram mais de 5% para os 3.114 milhões de euros, enquanto o incremento em produtos que investem “noutros países” situou-se nos 6,62%. No total, a aplicação em fundos de investimento representa cerca de 8,75% do total investido pelas gestoras de patrimónios.

“Adeus Grécia, olá Canadá”

Entre os mercados de valores mobiliários com representação nas aplicações das gestoras de patrimónios, aquele que mais cresceu, em termos percentuais, foi o Canadá. Entre fevereiro e março a subida foi de quase 350%, passando o investimento a totalizar mais de 9 milhões de euros. Em sentido contrário, a maior descida aconteceu no mercado grego, já que o investimento caiu mais de 90% para pouco mais de 1,7 milhões de euros.

Maiores oscilações percentuais nos mercados valores mobiliários

Fonte: APFIPP no final de março