UBS Global AM elege alguns dos fundos estrela da entidade

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w4nd3rl0st (InspiredinDesMoines), Flickr, Creative Commons

Todas as gestoras têm os seus flagships, que por algum motivo se tornaram bandeiras de reconhecimento e valor da respetiva entidade. A UBS Global AM não é exceção e recentemente a entidade decidiu compilar esses mesmos fundos estrela, resumindo algumas das suas caraterísticas e dados sobre a performance.

1. UBS (Lux) equity SICAV – European Opportunity Unconstrained (EUR)

Este é um dos fundos que tem tido reconhecimento por parte dos clientes portugueses. O fundo de ações gerido de forma ativa, apresenta uma carteira que investe em empresas europeias. Em abril a gestora enuncia que a performance do produto  foi negativa, com os mercados de ações a estarem estáveis. Neste sentido explicam que os sectores da “indústria e dos bens de consumo básico contribuíram para a performance do fundo, enquanto que a energia e a saúde prejudicaram-no”. Indicam que as empresas com fortes negócios de franchising “continuam entre as preferências”, juntamente com “as empresas que têm capacidade de pagar dividendos de alta qualidade, e que olhem para os interesses dos acionistas em primeiro lugar”.

2. UBS (Lux) Equity SICAV – Small Caps Europe (EUR)

Mais positivas são as notícias relativas a este produto que investe em small caps europeias. No mês passado o fundo conseguiu resultados positivos, muito por causa da performance dos sectores da energia, metais e mineração e telecomunicações. Por outro lado, não tão benéficos para o produto foram os sectores químico, segurador, e de imobiliário. Nas novidades ao nível de títulos da carteira, salientam o investimento no banco Shawbrook e na empresa de pagamento de serviços online Optimal Payments. Numa análise mais global, da UBS contam que em abril assistiram a diferentes reações do mercado. Por um lado, em termos positivos, destacam “uma melhoria ainda maior dos dados económicos da Zona Euro, e a crescente atividade de M&A”, enquanto do lado negativo salientam “os receios contínuos de que a Grécia possa ficar sem dinheiro, bem como os fracos dados económicos dos EUA e da China, a par da depreciação do euro”.

3. UBS (Lux) Equity SICAV – Global High Dividend (USD)

Tal como o próprio nome indica este produto investe em empresas que ofereçam um dividend yield elevado. A performance dos mercados de ações globais pode dizer-se que guiou a performance positiva do produto, que em abril apresentou resultados de 1,58%. A acrescentar valor à carteira do fundo esteve “a alocação ao mercado de ações chinês, mas também a exposição ao sector energético”. Menos favorável à evolução da performance do fundo foi a cobertura de moeda efetuada, por causa da “depreciação do dólar”.

4. UBS (Lux) Equity SICAV - US Total Yield (USD)

Este é um produto que investe em empresas norte-americanas selecionadas, que ofereçam yields totais acima da média do mercado. No quarto mês do ano o fundo teve um comportamento negativo e, a este nível, explicam que o “sector energético foi o que teve um melhor comportamento no mês, enquanto que o sector da saúde, o consumo cíclico e as utilities registaram retornos negativos em abril”. Do lado dos contributos positivos para o fundo enunciam as posições na Microsoft Corporation e na LyondellBasell Industries.

5. UBS (Lux) Bond SICAV – Global Dynamic (USD)

“Ligeiramente negativa”. Assim apelidam a performance deste produto no passado mês de abril. O fundo que investe de forma dinâmica nos mercados de obrigações e divisas globais, foi prejudicado pela performance das “obrigações soberanas core, e pelas obrigações investment grade de mercados desenvolvidos, que registaram retornos negativos, com as yields a crescerem e os spreads a ampliarem-se”. Pontos a favor do fundo no mês em análise foram o facto deste “estar posicionado para beneficiar do mau desempenho das bunds alemãs, da curva das yields mais acentuada nos mercados desenvolvidos, bem como da exposição a high yield”.