Sonae SGPS volta a ser a cotada preferida dos OICVM

organiza_C3_A7_C3_A3o_lapis

O primeiro mês do segundo trimestre do ano trouxe um decréscimo nos ativos sob gestão dos fundos de investimento nacionais. Segundo os dados da CMVM, “valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou 8.591,9 milhões de euros, menos 27,4 milhões de euros (0,3%) do que em março. Nos fundos de investimento alternativo (FIA) o valor sob gestão caiu 7,5% para 2.645,9 milhões de euros”. Feitas as contas, de março para abril o valor caiu 2,1%, ou seja, mais de 242 milhões de euros.

Também o número de fundos sofreu algumas alterações. Em abril foram liquidados quatro fundos: Postal Acções da Caixagest; o Eurobox que era da responsabilidade Fund Box; NB África da GNB Gestão de Ativos e ainda o BPI Macro da BPI Gestão de Ativos. Verificou-se, também, a fusão por incorporação do produto Montepio Mercados Emergentes no fundo Multi Gestão Mercados geridos pela Montepio Gestão de Activos.

No mesmo período foram constituídos três fundos, todos geridos pela CA Gest: o CA Curto Prazo, o  CA Dedicado Acumulação e ainda o CA Dedicado Valorização, tendo a Funds People dado essa notícia, como pode ler aqui. 

Sonae SGPS volta a ser a cotada preferida

Depois de dois meses em que o Banco BPI foi a cotada nacional preferida pelos OICVM nacionais, o mês de abril voltou a trazer a Sonae SGPS para o topo das preferências. Os dados da CMVM mostram que, no final de abril, o montante aplicado pelos fundos nacionais nesta cotada ascendia a 17,1 milhões de euros. Logo depois vem a Jerónimo Martins e a NOS, com 15,5 e 15,1 milhões de euros, respetivamente. Destaque para o facto destas duas cotadas terem sido aquelas que maior crescimento tiveram, em termos percentuais, com 32,1% e 48,7%, respetivamente.

Já na União Europeia ficou tudo na mesma, com a Siemens a ser a cotada preferida ao receber mais de 14,3 milhões de euros, seguido da BASF e da Total Efina com 12,2 e 10,5 milhões de euros, respetivamente.

Também fora da União Europeia as alterações foram mínimas. A liderança continua na posse da Stenprop ao receber mais de 12,9 milhões de euros dos OICVM nacionais, seguido da Apple e da Exxon Mobil, ambos com valores superiores a 11 milhões de euros.