Sete categorias, sete fundos

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ziggyairedale, Flickr, Creative Commons

10.021,9 milhões de euros. Este era o valor líquido global que os fundos imobiliários cujas suas sociedades gestoras se encontram associadas na Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – registavam no final de janeiro passado. Face ao final de dezembro passado, assistimos a um decréscimo de cerca de 0,6%.

A Associação divide o mercado imobiliário em sete categorias. A maior é a que junta os fundos fechados e que, no final de janeiro, totalizava um valor de carteira que ultrapassava os 5.066 milhões de euros. Apesar de ser a maior categoria do segmento, o maior produto da categoria não é o maior fundo do segmento. Nos fundos fechado, o maior fundo, no final de janeiro, era o Fimes Oriente, da Gesfimo, com um património superior a 321 milhões de euros.

A segunda maior categoria é a que junta os fundos imobiliários abertos de acumulação. No final de janeiro o seu total de carteira ascendia a 2.044 milhões de euros com o maior produto a ser o NovImovest que é gerido pela Santander Asset Management que no final de janeiro geria mais de 326 milhões de euros, sendo o segundo maior produto nacional.

Relativamente à terceira maior categoria, esta posição é ocupada pelos fundos abertos de rendimento. No final de janeiro esta categoria somava mais de 1.542 milhões de euros com o maior produto a ser, também, o maior fundo nacional. Trata-se do Fundimo, que é gerido pela Fundger e tinha, no final do primeiro mês do ano, mais de 596 milhões de euros em carteira. É, também, o produto mais antigo do segmento, sendo que na última década registou ganhos anualizados superiores a 2%.

Restantes abaixo dos mil milhões

Nas restantes quatro categorias, verificamos que nenhuma atinge mais de mil milhões de euros. A quarta maior do segmento é a que junta todos os fundos imobiliários de arrendamento habitacional – FIIAH – e que no final de janeiro somava mais de 685 milhões de euros. O maior produto é o Caixa Rendimento, da Fundger, com 144 milhões de euros.

Com 586 milhões de euros vem a categoria dos Fundos de Gestão de Património Imobiliário (FUNGEPI) que a Associação passou a incluir na sua análise. Nesta categoria o maior produto é Novo Banco II que tinha, no final de janeiro, mais de 202 milhões de euros em valor de carteira.

As restantes duas categorias apresentam valores mais residuais: a dos fundos florestais e a dos fundos de reabilitação, com 54 e 43 milhões de euros, respetivamente. No primeiro caso o maior produto é o Josiba Florestal que é gerido pela BPI Gestão de Activos e que no final de janeiro tinha um valor de carteira de 24,9 milhões de euros. Logo depois vem o maior produto de reabilitação. Trata-se do Príncipe Real Fundo de Reabilitação Urbana que é gerido pela Lynx Asset Managers e que no final do primeiro mês de 2016 geria 24,5 milhões de euros.